Sociedade | 22-10-2022 20:59

Forte da Casa celebrou tradições das suas gentes

A comunidade do Forte da Casa juntou-se para uma tarde repleta de música, diversão e de revisitação dos costumes antigos

Festa da Família no Forte da Casa contou com actuações da Banda Juvenil da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria, do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena e com os jogos tradicionais da Associação Cultural e Social de Música Tradicional Portuguesa Folha Verde.

Durante uma tarde, o espaço exterior da Escola Básica Professor Romeu Gil, no Forte da Casa, foi invadido por momentos de convívio, alegria e reviver das tradições antigas, naquela que foi mais uma edição da Festa da Família. O evento procurou celebrar as tradições e cultura popular das gentes da terra e promover o convívio intergeracional entre a comunidade e juntou dezenas de pessoas.
As crianças passam cada vez mais tempo agarradas aos ecrãs e menos a brincar umas com as outras, avisa António Ribeiro Nogueira, fundador e presidente da Associação Cultural e Social de Música Tradicional Portuguesa Folha Verde. O dirigente trouxe para a festa um conjunto de jogos tradicionais para ajudar na brincadeira dos mais novos. “Não sabe como o meu coração se enche ao ver todos a participar nas brincadeiras e nos jogos que trouxemos. A nossa associação não tem passado momentos fáceis e termos recebido este convite para proporcionarmos um bocadinho de diversão às pessoas é tudo o que é a nossa associação. Um dos nossos sonhos é conseguir levar às escolas do nosso concelho estes nossos jogos e brincadeiras”, explica a O MIRANTE.
A actuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena levou o público a uma viagem no tempo. O grupo representou o dia-a-dia das gerações passadas, em especial os seus momentos de diversão e de convívio, incorporando os ritmos populares do folclore. “Apresentámos uma representação dos tempos e dos costumes dos nossos avós, em especial dos seus tempos de diversão. O grande objectivo é preservar um pouco da história dos nossos antepassados, porque um povo sem história é um povo sem cultura e que não sabe de onde vem”, diz Ricardo Pereira, director técnico do grupo, que não deixou de lamentar os elementos perdidos durante o tempo de pandemia, em especial os elementos do grupo infantil. “Para a nossa actuação temos cerca de 30 elementos adultos. O nosso grupo infantil perdeu elementos por causa da pandemia, muitos cresceram e outros perderam o interesse no rancho”, lamenta.
Já para a presidente da União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, Ana Cristina Pereira, que também esteve presente no evento, a festa foi importante para permitir o convívio entre a comunidade e dar a conhecer aos mais novos as tradições de antigamente.

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