A Pousada do Conde de Ourém, situada na vila medieval, junto ao Castelo de Ourém, continua encerrada e ainda não há data prevista para a sua reabertura. A informação foi dada por Luís Albuquerque (PSD), presidente do município, na última sessão de assembleia municipal, que se realizou a 28 de Dezembro.

O assunto não é novidade nas reuniões autárquicas. Desta vez, foi o eleito do Partido Socialista Vítor Santos a criticar o facto de a pousada estar encerrada há mais de dois anos e a solicitar um ponto de situação sobre os desenvolvimentos da polémica que existiu relacionada com um contrato entre a Insigneplushotel, Unipessoal, Lda., uma empresa detida pela Insignare – Associação de Ensino e Formação, que foi criada, a convite do Grupo Pestana, para gerir a pousada. 

Luís Albuquerque esclareceu que o Grupo Pestana voltou a assumir a gestão do edifício, mas a reabertura tem sido constantemente adiada por causa da situação pandémica. Sobre o contrato de gestão do espaço, que foi assinado ainda durante o mandato de Paulo Fonseca (PS), o presidente afirmou que estava previsto o pagamento de uma mensalidade de 4 mil euros ao Grupo Pestana e que a Insignare estava a ter prejuízos ano após ano.

O facto de o edifício necessitar de obras e de substituição de equipamentos também constituiu factor que levou à denúncia do contrato, sublinhou. “Recentemente falei com um dos administradores do Grupo Pestana e foi-me garantido que, assim que as condições o permitam, vão realizar-se obras de requalificação e o espaço vai reabrir”, vincou o autarca social-democrata.