Sociedade | 04-08-2022 21:00

Indústria de celulose polui Tejo em Constância 

No dia 19 de Junho, os esgotos corriam para o Tejo a meio do rio, através deste emissário colapsado que outrora ligou a rede de esgotos de Constância à ETAR da Caima

Análises químicas às águas residuais que descarregavam no meio do Tejo demonstraram que afinal não se tratava de esgotos domésticos da vila e que os parâmetros apresentados são consistentes com a indústria de celulose.

Os esgotos sem tratamento que em meados de Junho estavam a ser descarregados no meio do rio Tejo em frente à vila de Constância eram de natureza industrial e a sua composição química consistente com a indústria de celulose, segundo análises laboratoriais que dois cidadãos de Constância mandaram fazer após terem recolhido amostras. 

Segundo o relatório das análises químicas, a que O MIRANTE teve acesso, “O facto de existir na amostra um forte cheiro a enxofre, a cor que apresenta, bem como as concentrações de sulfato e sulfito, indica que esta amostra é proveniente de uma descarga de águas residuais cujo processo utiliza compostos de enxofre, como por exemplo os utilizados no cozimento da madeira das companhias de celulose”. E indústrias de celulose por ali só há uma: a fábrica da Caima. 

*Notícia desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira, 4 de Agosto

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