Sociedade | 14-04-2022 14:59

Instalações do IVV em Aveiras de Cima são uma lixeira a céu aberto

Prevaricadores aproveitam o estado de abandono e falta de fiscalização para descarregar resíduos

Ao abandono e sem fiscalização, o imóvel, propriedade do Estado, passou a ser um depósito ilegal de restos de materiais de construção. Município de Azambuja está ao corrente da situação e diz que vai remover os resíduos.

As antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) em Aveiras de Cima, propriedade do Estado que está há anos ao abandono, são actualmente um ponto de deposição ilegal de todo o tipo de entulho, sobretudo de restos de materiais de construção que podem conter materiais tóxicos. O presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, disse que os serviços municipais vão averiguar e proceder à remoção dos resíduos.
O assunto foi abordado em reunião do executivo camarário pelo vereador do PSD, Rui Corça, que alertou para o caso de “insalubridade pública” e criticou a situação de abandono daquelas instalações. “O Estado português é pródigo em abandonar instalações. Depois os custos acabam por ir para os municípios”, afirmou.
A deposição ilegal de lixo tem sido um crime ambiental recorrente e que sai muitas vezes impune no concelho de Azambuja, onde em duas semanas a câmara municipal já chegou a recolher três camiões de resíduos depositados ilegalmente. De acordo com a legislação em vigor, quem for apanhado a despejar entulhos arrisca sanções entre os 20 e os 200 mil euros e para empresas entre os 30 e os 300 mil.
A infra-estrutura do IVV em Aveiras de Cima, situada junto à Estrada Nacional 366, na freguesia de Aveiras de Cima, foi desactivada há cerca de uma década e desde então tem estado ao abandono. No passado houve conversações para ali ser instalado um posto da GNR e, mais recentemente, a construção do canil intermunicipal, mas nenhum dos projectos veio a concretizar-se.

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