Sociedade | 20-04-2022 10:30

<strong>Luiza Andaluz Centro de Conhecimento quer ser ponto de referência na cultura de Santarém</strong>

A superiora geral da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, Maria José Silvério, com a coordenadora do Luiza Andaluz Centro de Conhecimento, Mafalda Leitão, na inauguração do centro

Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima abrem portas ao público e marcam o início das comemorações do centenário da criação da obra de Luiza Andaluz que se assinala em Outubro de 2023.

O Luiza Andaluz Centro de Conhecimento pretende ser um ponto de referência na cultura de Santarém. A garantia é dada a O MIRANTE por Mafalda Leitão, irmã da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, e coordenadora do Centro de Conhecimento. O espaço, inaugurado na tarde de terça-feira, 19 de Abril, e vai funcionar na Casa Madre Andaluz, junto da Igreja do Milagre, no centro histórico de Santarém, marca o início das comemorações do centenário da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima que se assinala em Outubro do próximo ano. A sessão contou com a presença de muitas pessoas em representação de diversas entidades.

A Casa Madre Luiza Andaluz vai abrir as suas portas à população em geral, com horário de funcionamento, ainda a definir. Quem quiser vai poder entrar na casa e ir à cripta rezar, ou estar apenas em silêncio. Pode também ir à sala onde Luiza Andaluz nasceu, que é ainda um espaço palaciano do século XIX, e ler um livro. Esta é uma das sugestões da coordenadora do Luiza Andaluz Centro de Conhecimento.

Mafalda Leitão refere que a Congregação está atenta aos sinais dos tempos e dos lugares de modo a poderem dar as respostas necessárias. “Gostávamos de ajudar a mudar Santarém, a torná-la ainda mais conhecida do que já é. Santarém tem muito potencial do ponto de vista cultural mas por vezes passa despercebida. Queremos ajudar a mudar isso. É cada vez mais importante trabalhar em rede. As pessoas estão sedentas de coisas novas, de tempos de silêncio ou de pausa para pensar na vida. É preciso haver um espaço para isto e pode ser feito na nossa casa”, esclarece.

A irmã explica que foram feitas obras para as pessoas poderem visitar a casa onde vivem cerca de três dezenas de freiras, mais idosas e doentes. Mafalda Leitão afirma que querem ajudar a transformar a sociedade com os valores do evangelho, mas com outra linguagem, mais actual. Por isso, não vão faltar momentos de cultura ou acolhimento de peregrinos e turistas, como já faziam, mas também conferências e outras iniciativas.

Além da abertura da Casa Madre Luiza Andaluz vão também abrir, em Setembro, a casa de São Mamede, em Lisboa, que pretende mostrar mais a imagem de Luiza Andaluz empreendedora. No início de 2023 vão abrir ao público o antigo Convento das Capuchas, também no centro histórico de Santarém. Todas estas iniciativas têm também o objectivo de continuar o legado de Luiza Andaluz e não deixar esquecer o seu nome e a sua importância na história de Santarém e não só.

A superiora geral da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, Maria José Silvério, considera que o Centro de Conhecimento é um importante espaço de partilha e de relação entre a fé e cultura. “Esse foi desde sempre a forma de fazer caminho da nossa fundadora e queremos continuar o seu legado adaptando-nos às mudanças da sociedade no último século”, afirma Maria José Silvério. A inauguração contou com uma visita à Casa Madre Luiza Andaluz e com apontamentos musicais e de dança de elementos do Conservatório de Música de Santarém.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1660
    17-04-2024
    Capa Vale Tejo
    Edição nº 1660
    17-04-2024
    Capa Lezíria/Médio Tejo