Sociedade | 26-02-2022 15:21

Munícipes acusam Jorge Faria de incompetência para presidir à Câmara do Entroncamento

Inês Almeida e Paulo Gregório

Última sessão da assembleia municipal ficou marcada pelas críticas da oposição e de cidadãos que se queixaram da falta de segurança nas ruas e escolas do concelho.

A última sessão da Assembleia Municipal do Entroncamento, que decorreu na noite desta sexta-feira, 25 de Fevereiro, no cineteatro São João, ficou marcada pela intervenção de três municípes que criticaram a falta de segurança nas ruas do concelho e também nas escolas. A munícipe Inês Almeida, professora, chegou mesmo a dizer que o presidente do município, o socialista Jorge Faria, “não tem competência para o cargo para o qual foi eleito” e que deve saber pedir ajuda se “não é capaz de resolver os problemas”.

“É ao senhor presidente que cabe pressionar para que as coisas mudem no Entroncamento. Morei no Entroncamento durante 10 anos, e os meus quatro filhos estudam cá, mas há cerca de ano e meio decidimos mudar para Vila Nova da Barquinha porque não nos sentimos seguros. O que se passa nas escolas do Entroncamento não foi apenas um acto isolado como o senhor presidente disse. Quando dei aulas no Entroncamento, há cerca de cinco anos, já havia droga e objectos cortantes. O executivo municipal tem que tomar medidas para que estas coisas não aconteçam”, acusou Inês Almeida.

Também Paulo Gregório inscreveu-se para falar no período dedicado ao público para manifestar o seu descontentamento com a insegurança nas ruas da cidade e lamentou uma anterior resposta do presidente Jorge Faria na mesma sessão da assembleia municipal. “Todos sabemos que existe um elevado nível de insegurança no nosso concelho e o senhor presidente está preocupado com a imagem que passa do Entroncamento para as televisões e jornais? Tenho cinco filhos e nenhum estuda no Entroncamento. Não se vê polícia na rua e quem quer fazer mal sabe que pode fazer que vai sair impune”, lamentou.

Também as bancadas da oposição na assembleia municipal criticaram a falta de segurança e tanto PSD como CDS recordaram como têm vindo a alertar, “há vários anos”, para a “passividade” com que se olha para a falta de segurança no Entroncamento.

* NOTÍCIA COMPLETA NA EDIÇÃO SEMANAL DE O MIRANTE NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, 3 DE MARÇO

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