Sociedade | 08-08-2022 10:00

Município quer escola de Vialonga como prioritária para receber obras

Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Vialonga continua a degradar-se e o processo das tão esperadas obras de recuperação continua a passo de caracol. Câmara de Vila Franca de Xira quer inclusão da escola na lista das prioritárias a nível nacional para requalificação.

Está nas mãos da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) a discussão final e aprovação do projecto para as tão aguardadas obras de recuperação e reabilitação da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Vialonga. Está agendada para Julho uma reunião preparatória entre diversas entidades para que o projecto seja discutido e avaliado o custo final dos trabalhos. “Isto porque na altura em que foi feito o projecto o custo para os trabalhos era um e agora já é outro com a inflacção e os custos a crescer por causa da guerra. É uma reunião meramente técnica”, explica o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira.
O autarca quer que a escola de Vialonga ocupe um lugar destacado na lista nacional das intervenções prioritárias do Estado. Isto, depois de dez anos em que se tem falado na necessidade de intervenção na escola, que tem problemas de fundo. “A discussão que está a ser feita é se essa lista das escolas prioritárias ficará explícita no acordo assinado no âmbito da descentralização de competências entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses. Veremos depois a formulação final desse acordo e se a lista consta ou não expressamente desse acordo”, avisa o autarca.
Fernando Paulo Ferreira tem sido bastante reivindicativo, clamando por obras urgentes junto da tutela. “A escola não precisa de uma obra de cosmética nem de detalhe. Tem de ser uma obra profunda, fundamental, que requalifique e possa ampliar o espaço escolar e o número de salas para que se criem as condições necessárias para a prática de exercício físico com balneários novos e um auditório em condições”, avisou o autarca em Abril deste ano, em assembleia municipal.
Inaugurada em 1989 e projectada para 600 alunos do 5º ao 9º ano de escolaridade, tem hoje mais de 1.200 alunos e sofre de graves problemas ao nível das infraestruturas, com infiltrações, fendas, falta de climatização nas salas, rede eléctrica insuficiente, meios audiovisuais que não funcionam e inexistência de rede informática. Já para não falar das coberturas em fibrocimento que são um risco para a saúde devido ao amianto. O autarca garante que vai retomar as negociações com o Governo para mostrar disponibilidade para um acordo com o Ministério da Educação para o município se assumir como dono da obra, pagar e depois ser ressarcido pela administração central. Uma estratégia que já foi utilizada em outras obras no concelho e que permitiu agilizar o processo.

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