Sociedade | 27-02-2022 10:00

Nova esquadra da PSP do Entroncamento teima em não sair do papel

Protocolo entre o município e o Governo caducou e teve de ser renovado. Valor inicial do projecto era de cerca de um milhão de euros tendo aumentado para um milhão e meio de euros.

O protocolo de colaboração entre a Câmara do Entroncamento e o Ministério da Administração Interna (MAI), assinado em Janeiro de 2019, para construção da nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) caducou. O presidente do município, Jorge Faria (PS), informou o restante executivo municipal, em sessão camarária, que assinou um novo protocolo para que se possa avançar com o projecto da nova esquadra da PSP, uma ideia que se arrasta há cerca de 20 anos.
A homologação do primeiro protocolo data de 11 de Janeiro de 2019 e contou, na altura, com a presença da secretária de Estado adjunta e da Administração Interna de então. Três anos depois continua tudo na mesma e a obra é uma miragem. O autarca socialista disse que, em Janeiro, as três entidades envolvidas sentaram-se à mesa para falar sobre o projecto, que está ainda no projetista para os últimos acertos antes do passo seguinte: a preparação do lançamento do concurso para a empreitada. Depois disso é ainda necessário esperar pelo visto do Tribunal de Contas.
Como Jorge Faria afirmou recentemente, o valor inicial do projecto era de cerca de um milhão de euros tendo aumentado para um milhão e meio de euros. O autarca diz ter a expectativa que o MAI suporte o valor total da obra, incluindo o meio milhão de euros a mais do que estava previsto. Jorge Faria admite que, na melhor das hipóteses, a obra poderá iniciar no final de 2022.
A Câmara do Entroncamento já fez a escritura do terreno onde será construída a esquadra e aguarda que se possa iniciar a obra. A construção do edifício para instalar a PSP já é uma promessa antiga. A Polícia de Segurança Pública está no Entroncamento há mais de 70 anos. A actual esquadra, instalada desde 1968 numa casa particular na Rua 5 de Outubro, não reúne as condições ideais. Há quase duas décadas que se discute a construção de um edifício de raiz mas apesar das promessas feitas por vários governos e da disponibilização de terrenos por parte da câmara, a obra ainda não saiu do papel.

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