Sociedade | 19-07-2022 18:10

Ourém estima que área ardida no concelho atinja os 3 mil hectares

Presidente do município diz que a preocupação agora é que se evitem momentos como aqueles que foram vividos.

O município de Ourém estima uma área ardida na ordem dos 3.000 hectares, num balanço provisório dos incêndios que assolaram o concelho na semana passada, disse o presidente daquela autarquia. “O município de Ourém já tem uma equipa no terreno, responsável por fazer o apuramento dos prejuízos, sendo que, até ao momento, há a lamentar o facto de ter ardido uma habitação própria, uma oficina e, aproximadamente, 3 mil hectares de floresta”, referiu Luís Albuquerque (PSD) numa declaração lida na última reunião de executivo.

Segundo o documento, a preocupação agora é que “se evitem momentos como aqueles” que foram vividos. Enaltecendo e agradecendo, “uma vez mais, a bravura de todos os que ajudaram a salvar vidas e bens”, Luís Albuquerque admitiu que nos “últimos dias” se vivenciaram “dias muito difíceis” no concelho, “especialmente na União de Freguesia de Freixianda, Ribeira do Fário e Formigais, na União de Freguesia de Matas e Cercal e na freguesia de Espite”.

“Em nome da câmara municipal, quero deixar uma palavra de apreço, coragem e solidariedade para com as famílias e empresas que de alguma forma perderam muitos dos seus bens. Felizmente não há a lamentar a perda de qualquer vida humana, que é o mais importante”, salientou o autarca. O presidente do Município de Ourém expressa “um agradecimento muito especial às populações, que foram heróicas, estando constantemente na linha da frente, mostrando grande espírito de solidariedade e de cidadania”.

“Para todos os elementos do dispositivo de combate e de apoio logístico, o nosso especial agradecimento. Falo nomeadamente de bombeiros, protecção civil, Guarda Nacional Republicana, Exército, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, juntas de freguesia, Insignare, escuteiros, dirigentes e funcionários da Câmara, EDP, BeWater, Altice, instituições particulares de solidariedade social, entre outras”, frisou.

Luís Albuquerque acrescentou que, “apesar do investimento feito na prevenção e nos meios de combate”, não foi possível poupar o concelho a este flagelo dos incêndios. “Lamentamos, por isso, profundamente que os oureenses tenham passado por momentos de medo e angústia, mas há circunstâncias que, por mais que queiramos, não conseguimos evitar. Mantemos, no entanto, o compromisso de continuar muito vigilantes e de apoiar aqueles que viram os seus bens consumidos pelas chamas”, assegurou.

O primeiro incêndio eclodiu na União de Freguesias da Friexianda, Ribeira do Fárrio e Formigais, concelho de Ourém, na quinta-feira, 7 de Julho, pelas 16h37, vindo a propagar-se ao concelho de Alvaiázere, no distrito de Leiria, e a Ferreira do Zêzere, em Santarém. Na terça-feira, 12 de Julho, registou-se um novo fogo em Ourém, em Cumieira, na freguesia de Espite, pelas 12h07.

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