Sociedade | 17-07-2022 20:59

Ourém preparada para dar resposta à falta de creches no concelho

Presidente da câmara afirma que vai fazer o que for necessário para que não faltem espaços para receber crianças até aos três anos.

A Câmara de Ourém vai assumir o que for necessário para que não faltem salas de creche no concelho no próximo ano lectivo. A garantia foi dada pelo presidente do município, Luís Albuquerque (PSD), durante a última sessão da Assembleia Municipal de Ourém, após ter sido questionado sobre o assunto pela oposição. O autarca explicou que a APDAF – Associação para a Promoção e Dinamização do Apoio à Família – de Ourém vai abrir mais uma sala no próximo ano lectivo, resolvendo o problema na freguesia.
“Em Fátima, apenas em Novembro se perspectiva que possa haver o problema de falta de vagas na sala de um ano. Até lá a Câmara de Ourém vai assumir o que for necessário para resolver o problema. É um assunto que nos preocupa. Apesar de não ser uma competência do município vamos fazer parte da solução para que não existam crianças no concelho sem acesso a creches, como aconteceu este ano lectivo que terminou”, garantiu Luís Albuquerque, acrescentando que vai estabelecer uma parceria com uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para resolver o assunto.
Recorde-se que, como O MIRANTE noticiou, um grupo de mães foi à sessão da Assembleia Municipal de Ourém, realizada em Abril, para dar conta que inscreveram os seus bebés em Maio de 2021 e foram informadas de que nem em Setembro deste ano teriam vagas. As mães não esconderam o desespero por não terem onde deixar os seus filhos para poderem trabalhar. O presidente da assembleia municipal, João Moura, enviou depois um ofício à Segurança Social a informar que um total de 35 mães, sobretudo na freguesia de Fátima, estavam nessa situação de não terem onde colocar os filhos. “Esta é uma situação insustentável e tem obrigado as mães a pedir licença alargada”, alertou João Moura.
Em Abril deste ano Luís Albuquerque também alertou não existirem vagas no concelho e que, mesmo não sendo uma responsabilidade da autarquia, tem incentivado as IPSS do concelho a criarem respostas nesta área. O autarca informou ainda que o regulamento de apoio à natalidade vai prever uma ajuda às famílias que vão ter de recorrer aos serviços privados. “Se até aqui tínhamos um défice de crianças, que nos levou a implementar um conjunto de medidas para combater este indicador, neste momento confrontamo-nos com uma enorme lacuna, que naturalmente gera controvérsia e desagrado”, disse na altura. O assunto parece agora estar resolvido para o início do próximo ano lectivo.

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