Sociedade | 12-01-2022 12:00

Preço da água e saneamento aumenta em Vila Franca de Xira

Preço da água e saneamento aumenta em Vila Franca de Xira

Preço da factura dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento vai aumentar 0,5 por cento em 2022. Entidade reguladora propôs um aumento de 0,9 por cento.

 

A factura da água e saneamento no concelho de Vila Franca de Xira vai ficar 0,5% mais cara em 2022. A nova tabela de tarifas e preços dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) foi aprovada por maioria, com os votos contra da CDU, na última reunião pública do executivo.
O aumento de 0,5% vai ser generalizado na estrutura tarifária variável e fixa, quer de abastecimento de água quer de saneamento e águas residuais em todos os serviços prestados pelos SMAS de Vila Franca de Xira. O aumento aprovado é, no entanto, inferior aos 0,9% propostos pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), que resulta da taxa de variação média dos últimos doze meses do índice de preços ao consumidor.
Os SMAS vão também manter sem alterações a tarifa variável de abastecimento de água paga pelas associações, sem aumento de preço face a 2021. “Na verdade este aumento de 0,5% corresponde nas contas dos SMAS a 0,4%, porque estamos a comprar a água à EPAL com um aumento de 0,9% face ao ano passado”, explica Arlindo Dias, vereador com o pelouro da divisão financeira do município.
O vereador da CDU, Nuno Libório, condenou o aumento de preços, em particular numa altura de pandemia em que muitas famílias ainda estão numa situação de fragilidade. “É muito censurável num momento difícil para todos saberem que um bem essencial como a água vai aumentar”, criticou. Do lado da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM, David Pato Ferreira assumiu parte da desilusão de não conseguir ver o preço da água baixar e Fernando Paulo Ferreira, presidente do município, optou por elogiar a capacidade dos SMAS em realizar um aumento abaixo do que foi proposto pela entidade reguladora. “A água tem preços regulados por parte da ERSAR que os municípios estão obrigados a cumprir. Não basta a vontade dos autarcas para definir os preços. É o mercado a funcionar e o princípio do utilizador pagador”, notou.

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