Sociedade | 17-01-2022 07:00

Recluso encontrado morto no Estabelecimento Prisional de Alcoentre

Prisão de Alcoentre

Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso diz que a vítima sofreu vários surtos psicóticos sem ter tido a devida assistência médica. Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais abriu inquérito interno.

Um recluso do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, concelho de Azambuja, acabou por morrer depois de ter sido encontrado inanimado na cela, tendo os serviços prisionais aberto um inquérito interno, confirmou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

O preso chegou a ser assistido pela enfermeira e pelo médico de serviço no estabelecimento que não conseguindo reverter a situação declarou o óbito no local. O corpo foi encaminhado para o Gabinete Médico Legal de Vila Franca de Xira para efeitos de autópsia.

A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso já veio pronunciar-se, garantindo que o recluso sofreu durante três dias surtos psicóticos sem que lhe tenha sido prestada a devida assistência médica.

Confrontada com esta versão pela Lusa, a DGRSP, nega que o recluso padecesse de surtos psicóticos e informa que o mesmo se encontrava sob acompanhamento clínico, tanto que lhe havia sido diagnosticada escabiose (doença contagiosa), o que obrigava a que permanecesse sem interagir com a demais população reclusa, negando ainda que se “tivesse registado qualquer alteração à ordem, por este ou outro motivo, no Estabelecimento Prisional de Alcoentre”.

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