Sociedade | 29-06-2022 10:00

Edição Semanal. Roubo de cobertura na Igreja de Alfange custa 7 mil euros aos cofres municipais

Parte da cobertura do telhado da igreja de Alfange, Santarém, que tinha sido colocado em 2016, foi roubada durante a noite

Desconhecidos roubaram as chapas de cobre que serviam de telhado à sacristia anexa ao templo do bairro ribeirinho de Santarém. Câmara municipal decidiu financiar a reposição da cobertura.

A Câmara de Santarém decidiu atribuir um apoio de 7 mil euros para financiar a nova cobertura da sacristia anexa à Igreja de São João Evangelista de Alfange, já que a anterior cobertura, composta por chapas de cobre, foi roubada por desconhecidos no dia 4 de Abril. A Diocese de Santarém, proprietária do imóvel, optou agora pela colocação de chapas de zinco para solucionar mais rapidamente o problema.
Logo após o furto, a Câmara de Santarém procedeu à colocação de uma cobertura plástica provisória para evitar a entrada de água da chuva no espaço. O apoio financeiro do município foi aprovado na última reunião do executivo camarário, onde o vereador Nuno Domingos lamentou esse atentado ao património: “Parem lá com o vandalismo, que já chega e sobra!”, disse.
Tal como O MIRANTE relatou na altura do roubo, o telhado da igreja de Alfange é diferente por ser feito em chapas escurecidas pelo tempo, mas quem roubou parte da cobertura percebeu que aquelas não são umas chapas vulgares. As placas contêm cobre, metal valioso para os ladrões porque rende bastante e consegue-se vender no mercado negro sem deixar rasto.
O telhado tinha sido colocado de novo em 2006 numa intervenção financiada na totalidade pela Direção Geral do Património Cultural. O vigário-geral da Diocese de Santarém, padre Aníbal Vieira, disse a O MIRANTE que ninguém no local deu pela situação, até porque a igreja não tem casas contíguas. As chapas do telhado da igreja são do mesmo género das da Sé de Bragança. A diocese apresentou queixa na PSP contra desconhecidos.
A Igreja de São João Evangelista de Alfange é um dos monumentos que faz parte do conjunto histórico da cidade de Santarém e há algum tempo que apenas abre para algumas actividades religiosas não tendo missas regulares. O vigário geral lamentou que não se tenha respeito pelo património e pela igreja.

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