Sociedade | 14-01-2022 07:00

Suspensão do mercado mensal em Azambuja contestada pela oposição

Suspensão do mercado mensal em Azambuja contestada pela oposição

Município decidiu-se pela não realização do mercado mensal em Janeiro para evitar aumento de contágios. Medida gerou críticas por parte dos vereadores da oposição à direita.

A Câmara de Azambuja, governada pelo PS com apoio da CDU, decidiu, como medida preventiva ao contágio da doença Covid-19, suspender a realização do mercado mensal de Azambuja durante o mês de Janeiro. Uma decisão que o PSD entende como desnecessária e que também gerou críticas por parte da vereadora do Chega.
O presidente do município, o socialista Silvino Lúcio, justificou a decisão, na última reunião do executivo, enumerando os 115 casos de infecção de Covid-19 registados na freguesia de Azambuja, vila onde se realiza o mercado mensal que, acrescentou, tem ganho alguma dinâmica. “Há em determinados momentos [do dia] bastantes pessoas e queremos contrariar a possibilidade de propagação do vírus”, vincou o autarca em resposta ao vereador social-democrata, Rui Corça, que contestou a decisão lembrando que outros espaços comerciais potenciam o contacto e mantêm-se em funcionamento.
“O número de pessoas que diariamente se cruza nas superfícies comerciais do concelho não será muito diferente das que se cruzam no mercado mensal, que até acontece num espaço aberto”, sublinhou Rui Corça.
Alinhada com o PSD, a vereadora eleita pelo Chega, Inês Louro, pediu a palavra para questionar o executivo se antes de optar por cancelar a realização do mercado mensal equacionou exigir a apresentação de testes negativos à entrada e a todos os comerciantes. “A tendência não é parar nada do que seja actividade económica até porque já se percebeu que isso estrangula a nossa economia e acaba por nos matar de outra forma”, afirmou, sublinhando que a obrigatoriedade na apresentação de testes seria de “fácil execução”. Tal medida, admitiu Silvino Lúcio, não foi equacionada. Num comunicado, a autarquia refere que tem intenção de voltar a realizar o mercado mensal “logo que as condições de saúde pública o permitam”.

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