Sociedade | 23-06-2022 12:00

Tarefeiros aguentam urgências de Santarém abertas e situação pode complicar-se 

Administradora do Hospital Distrital de Santarém, Ana Infante, diz que medida do Governo de contratar mais médicos não resolve problema de falta de profissionais

A administradora do Hospital Distrital de Santarém diz que todos os dias se fazem omeletes sem ovos e que a medida do Governo de contratar mais médicos não resolve o problema. A ortopedia e anestesiologia estão numa situação desesperante.

As 28 vagas autorizadas pelo Governo para o Hospital Distrital de Santarém contratar médicos não vão resolver os problemas da falta de clínicos que vão agravar-se se não forem tomadas medidas estruturantes, avisa a presidente do conselho de administração, Ana Infante. 

Para a ortopedia e para a anestesiologia, que são as áreas mais carenciadas, foi atribuída uma vaga para cada uma. Se o hospital conseguir que algum médico concorra é melhor que nada, mas cada uma destas especialidades precisa do dobro dos profissionais e os serviços estão a ser garantidos com recurso a médicos tarefeiros que ganham à hora, fazendo aumentar os custos. 

Por isso a administradora mete o dedo na ferida: “Tem que haver coragem política para dar autonomia aos hospitais, para que possam contratar os profissionais que precisam, e dar condições de trabalho e de remuneração”.  

*Saiba mais sobre o assunto na notícia desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira, 23 de Junho

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