Sociedade | 22-01-2022 18:00

Teatro Ildefonso Valério de Alverca continua à espera de legalização

Teatro Ildefonso Valério de Alverca continua à espera de legalização

Teatro Estúdio Ildefonso Valério foi construído de forma espontânea após o 25 de Abril e nunca foi formalmente legalizado nem a sua actividade licenciada, condição essencial para a companhia teatral residente, o Cegada, poder continuar a receber apoios da Direcção-Geral das Artes. No próximo domingo, 23 de Janeiro, a companhia apresenta a programação para este ano.

Ainda está em fase de elaboração o estudo prévio que permitirá legalizar o Teatro Estúdio Ildefonso Valério (TEIV) em Alverca e licenciar a actividade onde funciona a companhia Cegada.

O edifício está num imbróglio desde que foi construído de forma espontânea e à margem de qualquer legalização logo após a revolução de 25 de Abril de 1974. O problema é que para o espaço poder continuar a funcionar como teatro aberto ao público e permitir que o Cegada obtenha apoios da Direcção-Geral das Artes precisa de obras que a câmara municipal não pode fazer por não ser, na prática, a dona do imóvel. A situação tem gerado apreensão na comunidade e nos próprios dirigentes da companhia teatral face aos apoios futuros que lhe poderão vir a ser recusados.

O terreno onde se encontra localizado o teatro está integrado no domínio público municipal, sendo que toda a área do edifício – que inclui também uma cafetaria, outras instalações associativas e um espaço de apoio à limpeza e higiene urbana – é gerido pela junta da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho.

Para que possa ser legalizado e licenciada a criação e apresentação de espectáculos teatrais, explica a câmara municipal a O MIRANTE, é preciso desafectar o terreno do domínio público municipal e integrá-lo no domínio privado municipal, implicando para isso a elaboração de um estudo prévio e de um projecto.

“Os serviços municipais de cultura já efectuaram a recolha e análise das indicações, critérios, parâmetros e requisitos necessários aplicáveis ao estudo prévio e ao projecto, cujo cumprimento deve ser assegurado por ser condição fundamental para a legalização e licenciamento do espaço”, explica o município. 

* Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE

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