Sociedade | 17-04-2022 12:00

Tomar reforça competências na área social e aproxima-se do CIRE

Autarquia de Tomar aproxima-se do CIRE e vai apoiar a instituição com 35 mil euros

Entrou em vigor as novas competências assumidas pelo município na área social. Autarquia aproxima-se do Centro de Integração e Reabilitação com assinatura de protocolo no âmbito do RSI e atribuição de financiamento para requalificação de instalações.

O município de Tomar assumiu as novas competências na área social a 1 de Abril, no mesmo dia em que assinou um protocolo com o Centro de Integração e Reabilitação (CIRE) de Tomar, no âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI).
Na prática, o CIRE mantém o acompanhamento social aos beneficiários, no mesmo local e com a mesma equipa técnica uma vez que é a entidade que tem executado o acompanhamento devido a um anterior protocolo celebrado com o Instituto de Segurança Social. À autarquia compete prestar apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento de actividades, acompanhar, monitorizar e propor acções de melhoria à execução das mesmas e disponibilizar acesso aos suportes de informação normalizados.
O serviço de atendimento e de acompanhamento social (SAAS) de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e exclusão social vão ser asseguradas por uma equipa contratada para o efeito, nas instalações do Gabinete de Intervenção Social da Divisão de Educação, Intervenção Social e Ambiente, situado na Rua da Infantaria, em Tomar. O atendimento presencial tem lugar nestas instalações, entre as 9h30 e as 12h00, de segunda a sexta-feira, por marcação prévia no Balcão Único do Município ou através dos contactos disponibilizados nas plataformas da autarquia.

Relações mais próximas entre município e instituição
Ao longo dos últimos seis meses tem existido muita controvérsia e algum “azedume” nas relações entre a direcção do CIRE e a Câmara de Tomar. A razão prende-se com o facto do município ter vendido caro o apoio monetário para a requalificação das instalações antigas do CIRE, que recebiam 15 jovens, a maioria deles com deficiências profundas, no âmbito das actividades extra-curriculares, e que foram encerradas pela Protecção Civil por falta de segurança.
Célia Bonet, que foi vereadora pelo PSD no último mandato, foi solicitando o apoio à autarquia, superior a 50 mil euros, enquanto a presidente Anabela Freitas explicava que o financiamento de instituições particulares tem de obedecer a um conjunto de critérios para não sobrepor umas em detrimento de outras. Na altura, Célia Bonet respondeu afirmando ser “triste ver que o município gasta dezenas de milhares de euros num torneio de hóquei que dura um fim-de-semana, mas não tem dinheiro para apoiar na requalificação de um edifício que contribui para servir a causa social no concelho de Tomar”.
Meio ano depois a autarquia decidiu apoiar financeiramente o CIRE para requalificar as instalações num valor que ronda os 35 mil euros.

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