Sociedade | 29-06-2022 09:20

Urgência de Ginecologia/Obstetrícia do Hospital de Abrantes encerrada até quinta-feira 

Doença súbita de dois profissionais é apontada como motivo para o encerramento desse serviço durante 24 horas

O serviço de urgência de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT), localizada na unidade de Abrantes, vai estar encerrado entre as 09h00 de quarta-feira, 29 de Junho, e as 09h00 de 30 de Junho. 

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) aponta a “doença súbita de dois profissionais” como motivo para o encerramento daquele serviço durante 24 horas, tendo acrescentado que “as grávidas devem dirigir-se/serão encaminhadas para o Hospital de Santarém, e, caso se justifique, para outras unidades hospitalares da região”. 

Questionada pelo procedimento de contingência, a administração do CHMT disse que “as grávidas e utentes com patologia ginecológica urgente que se desloquem ao Serviço de Urgência de Ginecologia-Obstetrícia do CHMT serão transferidas para o Hospital Distrital de Santarém, num transporte de ambulância assegurado pelo CHMT, que contará com o acompanhamento de um enfermeiro especialista da instituição”. 

Por outro lado, acrescenta a administração hospitalar presidida por Casimiro Ramos, “as situações de emergência inadiável serão asseguradas por um médico obstetra que estará ao serviço durante todo o período de contingência”. 

O CHMT disse ainda que esta “articulação” foi “previamente coordenada entre diversos hospitais da região”, e que a mesma “faz parte da gestão cabal das urgências hospitalares no período de contingência atualmente vivido nesta área da Ginecologia-Obstetrícia”. 

Segundo a administração hospitalar, o plano de contingência “foi estabelecido na primeira quinzena de Junho e prevê um funcionamento solidário em rede entre os Hospitais da região”, nomeadamente o CHMT, Hospital Distrital de Santarém, Centro Hospitalar do Oeste e Hospital de Vila Franca de Xira.  

Segundo fez notar o CHMT, o serviço e as escalas de Ginecologia-Obstetrícia “estiveram todas garantidas desde o início do mês de Junho até a este constrangimento súbito”, tendo a instituição “assegurado a assistência médica aos utentes do Médio Tejo, como também a utentes de outras regiões – como Santarém, Portalegre, Castelo Branco ou Ponte de Sor”. 

A ARSLVT, por sua vez, disse ainda que “poderão existir limitações em algumas unidades hospitalares”, dando que tal “significa que alguns hospitais, num determinado período do dia, poderão activar o desvio de CODU/INEM, um mecanismo utilizado há anos na gestão da procura pelo SNS”, situação que vai ocorrer nesta situação. 

“Os hospitais que, por períodos transitórios, accionam o desvio de CODU mantêm a urgência externa a funcionar, dando resposta a quem lá se dirigir pelos seus meios”, refere a ARSLVT, dando ainda conta que, “neste caso, as grávidas transportadas pelo CODU/INEM serão encaminhadas para outras unidades da região, as quais assegurarão a resposta e o funcionamento em rede”. 

Segundo se pode ler no mesmo comunicado, “a ARSLVT, hospitais da região e o CODU/INEM mantêm estreita articulação para garantir o normal funcionamento das urgências das maternidades da região, com toda a segurança”, tendo feito notar que, “caso haja necessidade de encaminhar utentes, as equipas hospitalares articulam com o CODU/INEM, no sentido de identificar a unidade que naquele momento tem melhor capacidade de resposta”. 

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