<strong>Vazadouro é lixeira a céu aberto às portas da Póvoa de Santa Iria</strong>
Município está a procurar espaços alternativos onde colocar o depósito que serve para a deposição temporária de monos e resíduos de grandes dimensões. Espaço sofreu um incêndio na última semana que por pouco não teve consequências mais graves.
Estão a ser procuradas alternativas de localização por parte da câmara municipal mas ainda continua em funcionamento o vazadouro a céu aberto de monos e resíduos de grandes dimensões na zona dos caniços, à entrada da Póvoa de Santa Iria. Uma situação que, criticam alguns moradores da cidade, dá uma má imagem ao espaço, é insalubre e foco de incêndios, como o que aconteceu no dia 9 de Julho, onde ardeu parte do espaço.
O combate às chamadas envolveu 14 voluntários das corporações da Póvoa e Vialonga e quatro viaturas. Para apagar as chamas o trabalho foi demorado pois foi necessário revolver o lixo à procura de pequenos focos de incêndio.
Cada vez que um mono doméstico é retirado das ruas e das ilhas ecológicas da união de freguesias é nesse vazadouro que acaba por ficar à espera de ser recolhido pelos serviços municipais.
A presidente da União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, Ana Cristina Pereira, já veio explicar que o vazadouro é gerido pela câmara municipal e que o foco de incêndio teve pequenas dimensões e começou durante a noite no exterior do vazadouro, tendo sido rapidamente dominado. A autarca garante que a junta acompanha diariamente o que é depositado no local e está em permanente contacto com a câmara para que a recolha seja feita com a celeridade possível.
O assunto também já tinha sido abordado em reunião de câmara no final do ano passado pelo vereador do Chega, Barreira Soares, que alertou para a existência do que disse ser “uma lixeira a céu aberto” às portas da Póvoa e visível da auto-estrada para quem for mais atento. O autarca foi deixado sem resposta por parte do presidente do município mas no próprio dia o espaço terá sido limpo, até que voltou a acumular novamente imensos monos. O assunto também já tinha sido alvo de alertas em sede de assembleia de freguesia por parte dos eleitos do mesmo partido.