Sociedade | 20-05-2022 13:22

Vídeo. Famílias de Alcoentre despejadas de bairros degradados do Estado

Vídeo. Famílias de Alcoentre despejadas de bairros degradados do Estado

Antigos guardas prisionais reformados receberam ordem para abandonar em 90 dias as habitações onde vivem há décadas com as suas famílias.

Nos bairros dos estabelecimentos prisionais de Alcoentre e Vale Judeus, no concelho de Azambuja, moram cerca de duas dezenas e meia de famílias, algumas há mais de 40 anos. Nas últimas semanas pelo menos 16 delas começaram a receber cartas da Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais para em 90 dias deixarem as suas casas sob pena de serem despejados, mas os moradores, ex-trabalhadores das prisões dizem não ter condições económicas para se mudar. 
Nestes bairros, que têm mais de 200 habitações, propriedade do Estado, vivem apenas 10 funcionários destes estabelecimentos prisionais. A maioria das casas está ao abandono há décadas, com telhados esburacados, janelas e portas partidas. As que vão mantendo condições de habitabilidade devem-se a estes moradores que foram investindo em obras de melhoramentos. 
A Direcção Geral dos Serviços Prisionais, em resposta a O MIRANTE, diz que tal decisão se deve à necessidade de normalização e racionalização destas casas, após terem sido identificados casos de irregularidades. No entanto, ressalva a mesma entidade, as situações de grande sensibilidade social serão a seu tempo objecto de ponderação e eventual inserção em programas públicos de apoio social e realojamento. 

Esta é uma reportagem que pode ler na próxima edição semanal de O MIRANTE. 

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