Esta semana as farmácias começaram a vender autotestes para a Covid 19; entretanto foi retomada a vacinação com a AstraZeneca, que esteve suspensa durante alguns dias na maioria dos países da União Europeia depois de problemas de saúde registados que, afinal, nada têm a ver com a vacina. Esta semana a ministra da Justiça também anunciou, em entrevista ao jornal Público, que os casos de vacinação indevida contra a Covid-19 podem dar em nada. Se a ministra o diz, quer dizer que os espertalhões do costume podem dormir descansados. O MIRANTE registou em Dezembro, em Santarém, no Centro de Saúde de S. Domingos, imagens de um médico, um enfermeiro e uma assistente operacional que tinham acabado de ser vacinados. Há duas semanas, em Vila Franca de Xira, no Pavilhão do Cevadeiro, acompanhámos um dia de vacinação que envolveu 666 utentes, o que para muitos é o número da besta mas, para quem foi vacinado, é certamente o número da esperança. Mesmo com a falta de vacinas no mercado, há quem faça palpites e anuncie para o final do Verão a tão desejada imunidade de grupo. A esperança é a última a morrer.