A Palavra dos Leitores | 16-05-2012 09:21

O problema da aprendizagem da matemática está no português

Sou aluno de faculdade e faço matemática. Isso no Brasil. E aqui, nas disciplinas relacionadas a educação, vemos os mesmos problemas que vocês. Muitas vezes o aluno não consegue apreender o significado das coisas e passar da linguagem falada à simbólica. Alguns ficam presos à sincopada. Isso é muito visível no campo da álgebra e influencia muito o rendimento e também a própria percepção na matemática toda. (o facto dele não conseguir retirar das palavras o simbolismo). Impressiona-me que também tenham o mesmo problema. Por outro lado não impressiona tanto, dada a dificuldade inerente da complexidade nossa língua. Espero que consigam bons resultados aí e compartilhem connosco, assim como nós para vocês. Lion SilvaCom certeza que na área escolar o entender e o expressar bem na língua de interlocução é fundamental, contudo a matemática também é uma linguagem de comunicação e universal! Como subsídios para a análise dos problemas que hoje se atribuem às dificuldades na aprendizagem da matemática proponho que se compare com o que acontecia anos atrás, por exemplo nas décadas de 1950 e 1960. Mas antes há que lembrar que a matemática não é uma ciência de empinanço mas antes uma ciência que carece que se compreenda bem cada módulo de aprendizagem antes de começar a estudar o seguinte e tanto melhor se em cada módulo a compreensão for cimentada com exercícios práticos de aplicação. Pode-se afirmar que a matemática é para todos e que todos podem aprender matemática contudo os alunos com deficiente empenho nos estudos, os alunos que encaram os estudos escolares como um sacrifício e até os espertalhões que só lêem os livros na diagonal encaram erradamente a matemática como um obstáculo só para dotados! Hoje todos acham bem afirmar que a matemática é um bicho-de-sete-cabeças, pais, encarregados de educação, Órgãos da Comunicação Social e até professores para se descartarem de responsabilidades e ou para hierarquizarem a disciplina! E as crianças e os jovens aproveitam-se habilmente da situação e usam-na com fluência para validar as suas fracas notas e naturalmente e camuflar a cabulice e a falta de empenho. Comparem-se as notas de outros tempos com as de agora!Manuel PenãscosoNotícia relacionada: http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=54&idSeccao=420&id=51227&Action=noticia&title=Comentários

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