Arquivo | 13-10-2013 08:51

Centro de Tumores Cerebrais da Península de Setúbal pode ser exemplo para outras regiões

O ministro da Saúde afirmou hoje que a decisão dos três hospitais da Península de Setúbal de criar um Centro de Tumores Cerebrais no Hospital Garcia de Orta, em Almada, pode ser um exemplo para outras regiões do País."São exemplos destes que temos de estimular, se quisermos ter um serviço Nacional de Saúde sustentável. Os Hospitais Garcia de Orta, Barreiro, Montijo e Setúbal, identificaram o problema, dialogaram, dimensionaram soluções e decidiram. Parece muito fácil, mas é difícil obter consenso sobre qualquer coisa em matéria hospitalar", disse Paulo Macedo.O governante falava na cerimónia em que foi assinado um protocolo de cooperação entre os três Centros Hospitalares da Península de Setúbal e oficializada a doação de um equipamento inovador, adquirido pela Fundação EDP, pela Fundação Claude e Sofia Marion e por Rui Nabeiro, o primeiro do género a equipar um hospital público português.O novo equipamento, que tem a designação de O-Arm, permite um maior rigor nas intervenções cirúrgicas, com particular relevo nas situações de tumores cerebrais e da coluna, e constitui uma mais-valia significativa para o novo Centro de Tumores Cerebrais da Península de Setúbal.Para o ministro da Saúde, o desenvolvimento do projecto e a doação de um equipamento inovador constitui um estímulo para todos os profissionais e exige uma boa coordenação dos três hospitais da Península de Setúbal."Estas unidades hospitalares da Península de Setúbal têm de estar coordenadas. É a única solução racional para garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde", disse."Aos Conselhos de Administração dos três hospitais cabe um papel essencial, um papel que pode constituir um modelo para outras regiões do país, motivo pelo qual vão ser ainda mais escrutinados", acrescentou o ministro da Saúde.Paulo Macedo salientou ainda a importância de uma cada vez maior especialização na área da oncologia, como se está a fazer na Península de Setúbal, mas defendeu que a solução não passa pela concentração de todos os serviços nas três unidades do Instituto Português de Oncologia (IPO)."Uma maior especialização não é uma maior concentração em três IPO, está muito longe disso. Mas sem uma efectiva concentração, onde existe essa diferenciação, onde existe maior especialização, não conseguiremos dar aquilo que as pessoas precisam", concluiu.

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