Arquivo | 05-11-2013 19:54

PJ deteve 7 pessoas e apreendeu 250 mil euros em operação contra comércio ilegal de ouro

Sete detidos 250 mil euros apreendidos é o resultado de uma operação realizada hoje pela Polícia Judiciária contra o comércio ilegal de ouro e que envolveu 115 buscas em Portugal, informou a PJ.Trata-se de seis homens e uma mulher, com idades entre os 40 e os 60 anos, suspeitos de associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais, refere o comunicado.Durante a operação 'Glamour', a PJ apreendeu ainda 22 armas de fogo, 250.000 euros em dinheiro, e ouro de valor “ainda não determinado”, mas estimado em “várias centenas” de quilogramas, assim como viaturas topo de gama e “diversos bens móveis, imóveis e financeiros (contas bancárias e outros instrumentos financeiros) no valor aproximado de 15 milhões de euros”.Na mesma operação, foi detido outro suspeito em flagrante delito por posse de arma de fogo ilegal.A operação 'Glamour' resultou de investigações desenvolvidas pela directoria do Norte da PJ, e a correr termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).Segundo a PJ, a investigação permitiu determinar a existência de um grupo de pessoas do sector de compra e venda de metais preciosos que actuava de forma concertada e permanente e que efectuava transacções comerciais sem as declarar à Autoridade Tributária e Aduaneira ou fazendo-o com falsidade, tendo lesado o Estado em “dezenas de milhões de euros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)”.Até ao momento, refer a nota, só IRC e IVA relativos ao ano de 2012, "estima-se uma fraude de 30 milhões de euros imputados" ao grupo, cujas vantagens patrimoniais "eram ocultadas ou aplicadas em operações de compra de património em nome de terceiros”.Hoje, a operação mobilizou mais de 300 funcionários de investigação criminal da PJ e 90 inspectores da AT.Entretanto, segundo o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (ASFIC/PJ), a operação policial foi prejudicada pela greve às horas extraordinárias que os inspectores da PJ estão a realizar.Carlos Garcia disse à Lusa que “esta operação já tinha sido marcada e depois foi desmarcada por causa da greve”, referindo que "as buscas deveriam ter começado às 7h00 de manhã, mas só começaram às nove" devido à greve.As diligências da PJ, ainda segundo o presidente da estrutura sindical, "começaram às nove da manhã, foram interrompidas às 13h00 para almoço, foram retomadas às 14h00 e interrompidas novamente às 18h00, prosseguindo amanhã [quarta-feira]".Apesar dos "contratempos" relacionados com a greve, presidente da ASFIC, espera que “a operação tenha o maior sucesso”, alegando que "os inspectores da PJ trabalham com total profissionalismo das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00”.

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