Arquivo | 14-11-2013 18:09

Governo aprova incentivos fiscais a oito projectos de investimento de 151 milhões de euros

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a concessão de incentivos fiscais a oito projectos empresariais nos sectores da indústria e do turismo que no total representam um investimento de 151 milhões de euros.A concessão destes incentivos foi apresentada pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, na conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros, que referiu que os investimentos em causa permitirão "a criação directa de 207 postos de trabalho" e "a manutenção de 1509 postos de trabalho".Estes incentivos fiscais são concedidos através de oito contratos com empresas, sendo o Estado português representado pela Agência para o Investimento e o Comércio Externo de Portugal (AICEP) em seis desses contratos e pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) nos restantes dois.O comunicado do Conselho de Ministros refere que o Governo "aprovou a concessão de incentivos fiscais a oito projectos empresariais de investimento que, no seu conjunto, totalizam 151 milhões de euros".Paulo Portas precisou depois que 151 milhões de euros é o valor global "de investimento na economia real portuguesa destes projectos", adiantando: "O total dos investimentos é 151 milhões de euros, o volume máximo de incentivos negociáveis é de 17 milhões de euros".Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, foram aprovados contratos entre a AICEP e as empresas PRIO - Biocombustíveis, S.A., Irmãos Silvas, S.A. - Metologalva, Vila Galé Évora - Investimentos Turísticos e Imobiliários, S.A., Nobre Alimentação, Lda., Caima - Indústria de Celulose, S.A., Celulose Beira Industrial (CELBI), S.A., e contratos entre o IAPMEI e as empresas Fortissue - Produção de Papel, S.A. e Nunex - Worldwide, S.A..O vice-primeiro-ministro disse que o Governo atribuiu incentivos à construção de uma fábrica de biodiesel em Ílhavo (distrito de Aveiro) e de uma unidade de metalomecânica pesada na Trofa (Porto), à ampliação de unidades agro-alimentares em Sintra (Lisboa), à construção de um novo hotel em Évora, à produção de pasta de papel em Constância (Santarém) e na Figueira da Foz (Coimbra) e de tecido de papel em Viana do Castelo.Paulo Portas sustentou que "a sua distribuição territorial é equilibrada" e representa uma melhoria "face à tradição de concentrar os investimentos industriais nas áreas já altamente industrializadas"."Apostamos numa economia com base produtiva, sofisticação tecnológica e qualidade quer para o mercado interno quer para aqueles que nos procuram na área do turismo", afirmou.

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