Arquivo | 14-11-2013 15:05

País não precisa só sair da recessão, mas também da depressão colectiva afirma Governo da Madeira

O vice-presidente do Governo Regional da Madeira afirmou hoje que o país não precisa só de sair de uma recessão, mas também de uma “depressão colectiva”, e defendeu que as medidas financeiras devem ser acompanhadas de crescimento económico.“Tudo o que seja evoluir e crescer é positivo para o país, agora nós não precisamos só de sair de uma recessão, precisamos de sair da depressão colectiva em que está mergulhada o país e os portugueses”, disse João Cunha e Silva, no Funchal, quando questionado sobre o crescimento da economia nacional no terceiro trimestre.À margem da inauguração do primeiro posto de abastecimento com GPL Auto na Madeira, da Galp Energia, João Cunha e Silva salientou ser “fundamental que, em exclusividade, não se trate só de finanças e que se comece a pensar em economia, porque é a economia que garante crescimento, que garante a criação de postos de trabalho”.“A compatibilização de medidas financeiras deve ser acompanhada de medidas de crescimento económico para que, mais rapidamente do que os dados que agora vêm a público, a economia cresça e os portugueses possam voltar a ter esperança”, declarou.De acordo com a estimativa rápida do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia voltou a crescer pelo segundo trimestre consecutivo, quando comparado com o trimestre anterior.Esta subida de 0,2% no PIB no terceiro trimestre, face ao segundo trimestre, acontece depois de um crescimento de 1,1% registado no segundo trimestre do ano, em relação aos primeiros três meses do ano.Quando a comparação é feita com igual período do ano passado, nota-se que o PIB ainda está em níveis negativos, com a estimativa rápida do INE a indicar que indica que o PIB ficou 1,0% abaixo do valor que se registava entre Julho e Setembro de 2012.O vice-presidente do executivo insular referiu, contudo, que os dados devem ser analisados com “alguma reserva”.“A prudência manda que seja com alguma reserva, mas são números que são mais simpáticos dos que vinham do passado. Esperamos é que isto tenha continuidade e que se aposte claramente agora mais na economia, porque o que está em causa é tentarmos crescer, tentar salvar postos de trabalho e ajudar as famílias portuguesas”, insistiu João Cunha e Silva.

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