Arquivo | 20-11-2013 17:50

Património, artes, arquivos e bibliotecas as áreas da cultura com mais cortes em 2014

A Direcção-Geral do Património Cultural, a Direcção-geral das Artes e a Direcção Geral dos Livros, Arquivos e Bibliotecas serão alvo dos cortes mais elevados no quadro do orçamento da Cultura para 2014.As três direcções gerais, as maiores dentro da orgânica da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), vão sofrer a maior quebra dos orçamentos com o corte de 11 milhões de euros previsto para o próximo ano, segundo o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.O governante fez hoje um encontro com jornalistas no Palácio da Ajuda, onde funciona a Secretaria de Estado da Cultura (SEC), com o objectivo de abordar o Orçamento do Estado do sector para 2014, que ascende a 174,09 milhões de euros.No passado dia 07 de Novembro, na audição parlamentar, no âmbito do debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2014, o secretário de Estado tinha afirmado que o corte na cultura era de cerca de 15 milhões de euros, comparando o orçamento consolidado do próximo ano (174,09), com o consolidado do corrente ano (189,74 milhões).Hoje, no encontro com os jornalistas, Jorge Barreto Xavier indicou que, "efectivamente, a redução é de 11 milhões de euros, comparando com o orçamento rectificativo" para 2013, entretanto aprovado.De acordo com o governante, essa redução terá uma expressão de 80 por cento em custos intermédios, que englobam, entre outros, quebra de salários e saídas de funcionários por aposentação, que não serão substituídos.Questionado pela agência Lusa sobre os restantes 20 por cento, Jorge Barreto Xavier indicou que atingirá sobretudo o orçamento dos três maiores organismos da cultura, a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Direcção-geral das Artes (DGArtes) e a Direcção Geral dos Livros, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB) .Globalmente, sobre o orçamento, o secretário de Estado disse que 2014 "será um ano muito exigente, que implica um conjunto significativo de restrições".Também vincou que o seu objectivo "não é escolher uma ou outra área de intervenção, mas procurar que o conjunto dos serviços possa desenvolver a sua missão de serviço público".A opção do secretário de Estado foi "tentar resolver as situações de maior urgência, como é o caso do financiamento do cinema" e "outras que estão com problemas sérios há décadas", como a área do património.Na área dos monumentos e museus, Jorge Barreto Xavier disse que 2014 seria um ano de "intensa actividade", com a realização de obras importantes, nomeadamente no Teatro Nacional de São João, no Centro Português de Fotografia e no Museu Nacional de Arte Antiga.O secretário de Estado disse que as intervenções, num valor de 18 milhões de euros, serão realizadas com recurso a fundos europeus, mecenato e apoios públicos directos.

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