Cultura | 11-11-2016 00:02

Palácio de Portas Abertas em Samora Correia

Iniciativa ecorda incêndio que destruiu edifício em 1976.

O Palácio do Infantado, em Samora Correia, vai receber, entre os dias 11 e 16 de Novembro, a iniciativa “Palácio de Portas Abertas”. Esta é uma iniciativa que pretende recordar o incêndio que destruiu este edifício no dia 16 de Novembro de 1976.

“É uma marca histórica que persiste na memória de grande parte da população da cidade de Samora Correia. O edifício esteve destruído e abandonado durante 22 anos até que a Câmara Municipal de Benavente o recuperou em 1998. A partir daí toda a gente passou a conhecer o interior do Palácio uma vez que até à data do incêndio as pessoas só conheciam uma portal lateral, onde iam pedir emprego e receber a jorna pelo trabalho por conta da Companhia das Lezírias.

Esta sexta-feira, 11 de Novembro, o Dia de São Martinho vai ser celebrado, a partir das 21h00, com a actuação do cavalinho musical da Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS) e um espectáculo de fados com a ABAF (Associação Benaventense Amigos do Fado).

No sábado, 12, há animação do espaço com personagens históricas, ateliês de pintura na Praça da República, actuação de fanfarras, poesia, música. Pelas 21h00 será feita a projecção de vídeo mapping na fachada do Palácio do Infantado. Uma hora mais tarde é a vez de um recital lírico no auditório do Palácio intitulado “O Esplendor dos Clássicos”.

No domingo, 13 de Novembro, pelas 10h30, vai decorrer uma aula de dança no jardim do palácio. À tarde é a vez da actuação da Orquestra Juvenil de Sopro da SFUS, com o maestro Nuno de Carvalho. Pelas 16h00, há “Coros no Palácio” e às 17h00 um concerto com Tiago Ribeiro. No dia 16 de Novembro (quarta-feira) será feita uma simulação do incêndio de 1976 com a participação dos Bombeiros de Samora Correia. Essa evocação acontece pelas 17h30, hora em que está registado o início do incêndio. A Feira do Livro abre às 21h00 seguindo-se uma Noite de Fado com Teresa Tapadas.

O Palácio do Infantado foi habitado pela monarquia no tempo de D. Miguel e era usado como casa de férias da Família Real. Após a República o edifício foi adquirido pela Companhia das Lezírias e era ali que funcionava a administração da empresa que por lá ficou até à data do incêndio. O edifício ficou abandonado durante 22 anos e reabriu como espaço de cultura.

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