Cultura | 26-06-2017 02:38

“Santarém não pode continuar a ser um apeadeiro de Fátima”

“Santarém não pode continuar a ser um apeadeiro de Fátima”

Guedes de Amorim trouxe amigos para visitarem locais emblemáticos da cidade. Arquitecto scalabitano defende maior aposta no turismo.

O arquitecto Carlos Guedes de Amorim refere que o objectivo da iniciativa, "Manhã Cultural", organizada por si, é “acordar Santarém” que, sublinha, tem tudo e não está a saber aproveitar. “Em Santarém não é preciso ser criativo porque já existe tudo, não é preciso investir dinheiro, só é preciso por as coisas a andar. A câmara, em conjunto com a igreja e a associação de comerciantes, devem dinamizar o centro histórico porque assim os turistas vêm, como vimos hoje que a cidade está com turistas. No entanto, é preciso que a cidade esteja todos os dias repleta de turistas”, afirma.

O arquitecto scalabitano juntou cerca de duas dezenas de amigos e trouxe-os de Lisboa, no sábado, 24 de Junho, para passarem o dia a visitar locais históricos da cidade de Santarém.

O grupo - de onde se destacam nomes como as jornalistas e escritoras Maria João Avillez e Leonor Xavier, o musicólogo e ex-secretário de Estado da Cultura, Rui Vieira Nery, o juiz do Tribunal Europeu de Justiça, José Luís Vilaça, e o antigo embaixador de Portugal em Paris, e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, António Monteiro, entre outros - chegou de autocarro à hora marcada, cerca das 10h00, ao Largo do Seminário.

O primeiro local a visitar foi a Igreja da Sé – também conhecido por Seminário – onde fomos recebidos pelo padre Joaquim Ganhão, director do Museu Diocesano de Santarém. A visita à igreja e ao museu foi guiada pela conservadora do museu, Eva Neves.

Guedes de Amorim defende que o município de Santarém deve criar parcerias com as agências de viagem para que a cidade não seja apenas um “apeadeiro” de Fátima, onde os turistas vêm com o tempo contado e apenas visitam a igreja do Milagre. “Tem que se dinamizar a cidade para criar motivos para que as pessoas fiquem mais tempo. Se os comerciantes tiverem as lojas abertas os turistas vão querer visitar e comprar e assim se cria um ciclo onde vem tudo por arrasto”, refere.

* Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE.

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