Desporto | 31-07-2008 09:43

Cobiçado por clubes espanhóis e italianos Bruno Matias deu preferência ao Sporting com quem celebrou o seu primeiro contrato de futebolista profissional

Cobiçado por clubes espanhóis e italianos, bem constituído fisicamente, rápido e espontâneo. Bruno Matias, 19 anos, extremo formado no Sporting Clube de Portugal, chegou ao Centro Desportivo de Fátima, ostentando o título de campeão nacional de juniores, o sétimo título da sua carreira de jovem. É natural de Santarém, e o empréstimo ao clube do seu distrito é visto pelo jogador como uma oportunidade para “aprender e evolui, com o objectivo de chegar ao topo do futebol nacional e regressar ao Sporting”. Foi na Académica de Santarém que começou a carreira de futebolista?Sim. Tinha seis anos quando o meu avô me levou a treinar nas escolinhas da Académica de Santarém.Foi então a influência do avô que o levou para o futebol. Ele estava ligado à modalidade?Não. O meu avô nem sequer futebolista tinha sido, nunca foi além de uns pontapés mal dados na bola em jogos da rua. Mas teve sempre a ideia de me levar para o futebol. Na sua opinião era uma forma de me manter ocupado e não me deixar descambar para outro género de situações menos correctas.Esteve na Académica até que idade?Estive na grande escola de futebol da Académica de Santarém até aos 10 anos. Aproveito para chamar a atenção para o excelente trabalho que os responsáveis da Académica desenvolvem com os jovens futebolistas, fazem autênticos milagres em condições muito precárias. Conseguem ter ali uma das melhores escolas de futebol do país, são pessoas de grande dedicação, que eu terei sempre como exemplo de trabalho e dedicação. Foi para o Sporting com 10 anos?Fiz as escolinhas e passei para as escolas da Académica, as pessoas viram que eu tinha algum jeito para o futebol. E um dia o Senhor Chaves foi ter com os meus pais para lhes apresentar uma carta do Sporting a convocar-me para ir treinar a Alvalade. Os olheiros do clube tinham gostado de me ver e aconselharam a minha convocatória.Como é que os seus familiares receberam essa convocatória?O meu avô e a minha mãe, sportinguistas de gema, receberam-na com entusiasmo, eu era uma criança e nem sequer tive noção do que era aquilo de ir treinar ao Sporting.Mas foi. Quem o levou?Fui com o Senhor Chaves e com o meu avô que me acompanhou sempre e continua a acompanhar.Ficou logo no Sporting?Sim. No dia em que fui treinar éramos setenta e seis jovens da minha idade, e curiosamente no final o único que ficou fui eu. Estava num dia de sorte.Nessa altura ainda não havia Academia de Alcochete?Não. Treinávamos no campo da Torre, pelado e sem condições. Nessa altura as condições no Sporting eram iguais às da Académica de Santarém, o que me causou alguma desilusão. Mas para mim era o Sporting, era como estar nas nuvens. Não tinha qualquer noção do que poderia ser a minha vida ou o meu futuro. Mas entusiasmo e vontade não me faltava.Ler entrevista alargada na edicção em papel de O MIRANTE

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