Desporto | 23-05-2009 23:26

Sindicato ajuda jogadores do Rio Maior e tenta desmobilizá-los da greve de fome

O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) desbloqueou hoje uma verba para “ajudar” o plantel da União Desportiva de Rio Maior, que permanece em greve de fome, por terem seis meses de ordenados em atraso.Segundo fonte do sindicato, Joaquim Evangelista vai regressar a Rio Maior para tentar convencer os 21 jogadores do clube da Série E da III Divisão de futebol a suspenderem o protesto, que teve inicio cerca das 23:00 de sexta-feira junto ao Estádio Municipal, e a comparecerem ao encontro de domingo, frente ao Sintrense, a contar para a oitava e antepenúltima jornada da fase de subida do campeonato.Em declarações à Agência Lusa, os jogadores do clube confirmaram a vinda do sindicalista, remetendo para essa altura o anúncio da decisão.“Sabemos que já há uma perspectiva, que ajuda a resolver qualquer coisa, mas não é tudo”, disse à Lusa o sub-capitão da equipa riomaiorense Rodolfo, reiterando que o plantel “ainda não decidiu o que fazer”.Após terem sido disputados sete jogos na fase de subida da Série E da III Divisão, a União Desportiva de Rio Maior ocupa a terceira posição, com 32 pontos, menos 12 do que o líder Camacha.O clube riomaiorense arrisca a descida e suspensão por duas épocas caso falte domingo ao jogo com o Sintrense, da oitava e antepenúltima jornada da fase final da Série E da III Divisão de futebol.No início de Março, os jogadores fizeram um pré-aviso de greve, que entretanto suspenderam antes do jogo com o Camacha, evitando assim a desclassificação do clube, por falta de comparência numa das últimas três jornadas do campeonato.Antes do pré-aviso de greve, a 19 de Fevereiro, o SJPF accionou o fundo de garantia salarial para apoiar os jogadores, disponibilizando 350 euros a cada um.A actual Comissão Administrativa do clube, eleita a 26 de Março, responsabiliza o anterior presidente, Albano Mota, de “gestão danosa”.Apesar de já ter sido atribuída a verba referente ao contrato-programa com a Câmara Municipal de Rio Maior, de cerca de 25 000 euros, os jogadores apenas receberam por duas vezes vencimentos referentes a meio mês.

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