Economia | 06-05-2009 07:25

Administração da Platex propõe lay-off para 200 trabalhadores

A administração da Indústria de Fibras de Madeira (IFM), conhecida por Platex, propôs a 200 dos seus 240 trabalhadores que passem ao regime de lay-off por seis meses com redução do horário de trabalho para metade.Jorge Themudo Barata, presidente do Conselho de Administração da IFM, disse que esta foi a solução encontrada para permitir que a empresa se mantenha a laborar a meio gás até final do ano, de forma a permanecer no mercado e não perder os clientes.O processo da empresa está a ser analisado pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), esperando que durante o mês de Maio seja encontrada uma solução que permita não só dar liquidez à empresa, mas também aligeirar compromissos, nomeadamente com a banca.A Indústria de Fibras de Madeira (IFM), em Tomar, parou a produção no início de Abril, por "incapacidade financeira" para manter a laboração, depois das quebras de encomendas e dos preços no mercado.Reafirmando que a empresa, essencialmente exportadora, "tem mercado", Jorge Themudo Barata voltou a descartar qualquer intenção de reduzir o efectivo de 240 trabalhadores, considerado essencial para assegurar a competitividade que acredita que a IFM voltará a ter, ultrapassada a fase difícil que atravessa actualmente.Um dos trabalhadores da IFM, António Basílio, disse que no plenário realizado ontem na empresa foi decidido promover a recolha de assinaturas junto da população do concelho no sentido de apelar ao Governo para ajudar a encontrar uma solução para a empresa.A acção, que os trabalhadores da IFM vão desenvolver em conjunto com os de outra empresa do concelho em dificuldades, a construtora civil João Salvador, vai decorrer na manhã de sexta-feira no mercado semanal.Os trabalhadores da IFM voltam a reunir-se sexta-feira à tarde em plenário para uma eventual tomada de posição sobre a proposta de lay-off apresentada pela administração, sendo que um dos pontos que está a ser ponderado é a possibilidade de encurtar o prazo de seis para três meses, para reavaliação da situação nessa altura, adiantou.

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