Economia | 09-10-2013 20:34
Dirigente da Agromais defende que temos que pôr o Estado de lado antes que ele dê cabo de nós
A intervenção do Dirigente da Agromais (Entreposto Comercial Agrícola de Riachos), Luís Vasconcellos e Souza, agitou a Convenção Empresarial da AIP a decorrer hoje em Lisboa. Falando no painel "Dinamização do Mercado Interno", a seguir ao almoço, o orador foi cáustico e crítico em relação ao Estado. "Não sou professor de economia nem político mas acho que o Estado tem que nos sair da frente. Tenho tido experiências que me fazem pensar como é possível pagarmos impostos a intolerantes que nos contrariam tratam como inimigos. Haja alguém que explique a esta gente que os ordenados deles vêm dos impostos de quem gera riqueza", afirmou. E foi mais longe. "Temos que pôr o Estado de lado antes que ele nos mate. Neste momento já não conseguimos gerar riqueza que dê para o Estado e para nós. Temos que pensar se a riqueza é para o Estado ou para nós. As pessoas já não têm dinheiro para cumprir tudo e para investir e para conseguir pagar ao Estado ao mesmo tempo de uma forma crescente. A pessoa que gera emprego; que gera riqueza, não é vista como alguém com valor mas apenas como uma pessoa como as outras mas que mete mais dinheiro ao bolso. Esta visão distorcida só é possível nos países onde o Estado é um grande empregador", sublinhou.
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