Foi o inconformismo e o estado a que Santarém chegou que fizeram Armando Rosa aceitar ser candidato nas últimas autárquicas pelo movimento independente Mais Santarém. O empresário diz que Moita Flores comprometeu o desenvolvimento do concelho e que a gestão do município está fortemente condicionada nos próximos anos devido aos erros cometidos em anteriores mandatos. O antigo militar de Abril lamenta ainda a falta de zonas para instalação de empresas no concelho e diz que tem faltado dinamismo para afirmar Santarém.Numa entrevista na edição em papel desta semana, o empresário diz que não se considera um político e salienta que o anterior presidente da câmara privilegiou “as obras de fachada e o show off em detrimento do desenvolvimento e da economia”. Considera que o actual presidente, Ricardo Gonçalves, “também tem as suas responsabilidades, porque foi conivente com grande parte das medidas então tomadas”.Armando Rosa questionado sobre se Santarém merece o título de capital do Ribatejo, salienta que “não por mérito próprio mas por demérito de outras cidades, continua a merecer ser capital desta região. Aliás, tem as características para ser uma grande cidade e um grande pólo de desenvolvimento”. À pergunta: “Sente-se desiludido com a passagem de Moita Flores por Santarém?”, o empresário diz que não porque nunca acreditou “nos messias nem nos salvadores da pátria”.
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