O MIRANTE | 14-02-2019 18:30

O MIRANTE pode servir os leitores e anunciantes melhor que os gigantes tecnológicos

O MIRANTE pode servir os leitores e anunciantes melhor que os gigantes tecnológicos

Administrador Joaquim Emídio na abertura da cerimónia dos prémios Personalidade do Ano

Há momentos, na abertura da cerimónia dos prémios "Personalidade do Ano" do jornal O MIRANTE, que decorre em Santarém, no Convento de S. Francisco, o administrador da empresa, Joaquim António Emídio, disse ter estratégias para implementar, capazes de contrariar a hegemonia dos gigantes tecnológicos e de servirem melhor e de forma mais personalizada, os leitores e anunciantes do seu jornal.

Falando para uma plateia de cerca de quatrocentas pessoas, entre as quais os distinguidos como Personalidades do Ano 2018, autarcas, dirigentes de associações, empresários e leitores em geral, Joaquim António Emídio, que fundou o jornal há 31 anos levando-o ao primeiro lugar a nível de audiências na sua área de abrangência (Distrito de Santarém e concelhos de Azambuja e Vila Franca de Xira), disse não se conformar com o facto da Google da Amazon e do Facebook terem oitenta por cento da publicidade mundial a nível digital, nem ter armas para contrariar essa situação mas afirmou que há caminhos para O MIRANTE e a imprensa portuguesa continuarem a fazer o seu trabalho ao serviço dos cidadãos.

"Temos uma tiragem e uma distribuição que faz de nós, apesar de confinados a uma região, um dos jornais mais influentes do país competindo com outros que têm muitos mais meios. Temos uma política de assinaturas e de distribuição única, que poucas empresas conhecem ou seguem, apesar de todos viverem a tremer o queixo, não com frio mas com medo do futuro. Vivemos exclusivamente do mercado da publicidade; não temos pactos com regimes nem com ideologias; os nossos compromissos servem acima de tudo para balizar o nosso trabalho e não para nos perdermos pelo caminho.", sublinhou.

O Administrador de O MIRANTE disse ainda que muitas empresas de comunicação social andam a esconder prejuízos há vários anos e que só resistem por conseguirem apoios políticos ou económicos que certamente comprometem a sua liberdade de informar. "Não há almoços grátis, como todos sabemos, e muito menos na comunicação social.", referiu.

Joaquim António Emídio considera que há demasiada gente a desistir dos jornais em papel e dos projectos comerciais como as páginas dos anúncios classificados e que isso compromete financeiramente o negócio e o serviço público que os jornais têm obrigação de cumprir e de perseguir.

"O MIRANTE entra na caixa do correio de um cidadão de Almoster, ou da Sabacheira, ou da Póvoa da Isenta, como entra na caixa do correio de um cidadão que mora no centro histórico de Santarém ou de Tomar, ou de Almeirim. É isso que nos diferencia dos outros jornais todos que, como o nosso podem ser comprados no quiosque. Para alem da informação de proximidade que é a razão da nossa existência e que nos distingue dos jornais de Lisboa e do Porto. Se um dia os jornais em papel acabarem seremos os últimos a abandonar o barco.".

Para além da edição em papel, O MIRANTE tem um site com actualização informativa permanente, tanto escrita como em vídeo, e presença nas redes sociais, registando uma crescente audiência a nível do Facebook.

(Notícia desenvolvida na edição em papel da próxima semana)

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