Política | 01-10-2013 13:46

Assembleia Municipal de Ourém gasta dinheiro do erário público para nada decidir

A Assembleia Municipal de Ourém (AMO) gastou ao erário público mais de 1500 euros em senhas de presença (cada eleito recebe cerca de 70 euros por sessão) para realizar última sessão ordinária só para cumprir calendário. Como a sessão obrigatória de Setembro foi marcada para o dia 30 de Setembro, um dia após as eleições autárquicas, a assembleia demorou menos de uma hora e nada foi decidido. A actual presidente da AMO, Deolinda Simões, explicou a O MIRANTE que marcam sempre a sessão para depois de uma reunião municipal, no final do mês. Seguindo esse critério a sessão deveria ter sido marcada para o dia 25 de Setembro (quarta-feira). No entanto, para evitar um ambiente de "campanha eleitoral" optou-se por adiar a assembleia para dia 30, já depois das eleições.Ainda na ressaca das eleições, os deputados municipais optaram por não discutir os pontos da ordem de trabalhos por estarem num executivo de "gestão". "Os pontos que estavam agendados não exigiam rapidez de resposta e por isso optamos por adiá-los para a próxima sessão da assembleia municipal", justificou a presidente.Assim, a sessão serviu para os eleitos que deixavam as suas funções naquele dia fazerem um balanço do mandato. Houve quem agradecesse aos companheiros da política. Alguns presidentes de junta foram mais longe e pediram ao presidente da câmara, Paulo Fonseca (PS), reeleito para o cargo nas eleições de domingo, 29 de Setembro, para que não esquecesse a sua junta no próximo quadro comunitário de apoio.

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