Inclusão social e desenvolvimento urbano têm prioridade no orçamento de Tomar
A coesão e inclusão social fica com uma fatia de mais de seis milhões de euros do orçamento de perto de 34 milhões.
A coesão e inclusão social fica com uma fatia de mais de seis milhões de euros do orçamento de perto de 34 milhões aprovado a 31 de Outubro pelo executivo de Tomar. Com igual quantia foi contemplado o desenvolvimento urbano. Ao desenvolvimento económico foi atribuído um milhão e seiscentos mil euros, à protecção civil (que contempla a prevenção e a adaptação às alterações climáticas) 329 mil euros, à gestão financeira 340 mil e aos projectos internos cerca de 750 mil euros.
Este é um orçamento que não prevê o processo de descentralização e a consequente transferência de competências para a autarquia, porque, segundo Anabela Freitas, presidente do município, ainda nada está decidido. Contempla contudo 210 mil euros para a quota com a qual o município deve contribuir para a formação do capital social da empresa Intermunicipal de Gestão de Água e Resíduos à qual Tomar aderiu em meados do mês de Outubro. A integração na empresa, ainda por criar, trará também alterações ao nível do quadro de pessoal da câmara, que irá absorver 15 funcionários dos SMAS a 1 de Janeiro de 2019. De acordo com a presidente vai haver um aumento do custo da água e recolha de resíduos, mas será suportado pelos SMAS, não se reflectindo num aumento do tarifário ao consumidor final.
O orçamento foi aprovado pela maioria Socialista, com um voto de qualidade da presidente (pela ausência do vereador Hugo Cristóvão) e com os votos contra do Partido Social Democrata, cujos vereadores argumentaram a falta de debate e a falta de tempo para análise do conteúdo do mesmo.