Saúde | 30-01-2010 09:20

Hospitais do Vale do Tejo não rejeitam alteração da rede oncológica

A proposta apresentada pela Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas, que defende o encerramento de serviços hospitalares que não tenham uma fasquia mínima de 500 novos casos de cancro diagnosticados anualmente, não sofre contestação por parte dos Hospitais do Vale do Tejo.A iniciativa de alterar a Rede Oncológica Nacional tem causado alguma polémica, por se considerar que a medida possa levar à centralização e concentração destes serviços nas cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, prejudicando os utentes de outras localidades.O director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo afirma que “quem considerar que a proximidade se deve sobrepor à qualidade está a enganar-se a si próprio e a enganar os utentes”. O Centro Hospitalar do Médio Tejo regista cerca de 750 novos casos por ano e 300 cirurgias oncológicas. Uma opinião partilhada pelo presidente conselho de administração do Hospital de Santarém, Dr. José Rianço, que considera que a proposta da Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas tem como objectivo melhorar a qualidade das unidades de oncologia dos hospitais.O coordenador nacional para as Doenças Oncológica explica que os limites impostos pela nova proposta são “equilibrados e razoáveis face à escassez de recursos humanos, técnicos e financeiros". Pedro Pimentel considera que a dispersão excessiva dos recursos pode ter um impacto negativo na qualidade dos cuidados de saúde prestados aos utentes.Contactada por O MIRANTE a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo não quis tecer quaisquer considerações sobre a proposta, por não se tratar ainda de uma medida concreta. Também o Hospital de Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira preferiu não se pronunciar sobre a questão, alegando que a matéria está ainda em fase de análise pela Tutela.

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