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Governo questionado sobre ETAR de Alcanena

A deputada do PCP Luísa Mesquita enviou na sexta-feira um requerimento ao Governo onde questiona que “medidas urgentes” vão ser tomadas para resolver os problemas com que se debate o sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena e para quando a sua calendarização. A parlamentar comunista, eleita pelo círculo de Santarém, pergunta ainda se o governo “vai ou não assumir o conjunto de investimentos considerados indispensáveis pela Luságua” – entidade que gere o sistema.

Recorde-se que a Etar (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Alcanena tem sido responsável nos últimos meses pelo despejo no rio Alviela de esgotos não tratados. Uma situação que é do conhecimento do Ministério do Ambiente e que foi confirmada ao nosso jornal pelo próprio responsável daquele equipamento e que se prende com a corrosão dos colectores que conduzem os resíduos para tratamento. Os problemas acentuam-se nas alturas de maior pluviosidade. Devido ao estado de corrosão em que se encontram os colectores, a água da chuva acaba por se infiltrar nas condutas e aumentar substancialmente o caudal. Sempre que a capacidade máxima de tratamento da ETAR – na ordem dos 10 mil m3 diários – está em risco de ser ultrapassada, parte dos esgotos industriais e domésticos acaba por ser desviada directamente para o rio através de by pass sem entrar no processo de tratamento. Na edição de 13 de Março de 2003, a directora da Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território, Fernanda Vara, informou o nosso jornal que relativamente a esses problemas “foi já solicitada a intervenção do Instituto da Água, na qualidade de dono da obra, para a realização de várias acções de melhoria, com o que se espera resolver os problemas a médio prazo”.

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