ESPECIAL S.Martinho | 02-11-2005 11:17

O maior entreposto do cavalo lusitano

O maior entreposto do cavalo lusitano

A Feira do Cavalo e a secular Feira de S. Martinho atraem muitos milhares de visitantes à Golegã. Veiga Maltez diz que o figurino da festa é para copiar para melhor.

A trigésima edição da Feira Nacional do Cavalo, a sétima Feira Internacional do Cavalo Lusitano e a secular Feira de S. Martinho, uma das maiores feiras francas do país, atraem milhares de pessoas à Golegã.O líder da autarquia goleganense, Veiga Maltez, apelida o evento do maior entreposto comercial do puro-sangue lusitano. Motivo suficiente para que seja visitada por estrangeiros que vêm em busca de garanhões para cruzar com as suas éguas. Ingleses, franceses, belgas, suecos, alemães, espanhóis e brasileiros. “Estamos na Feira Nacional do Cavalo e não na feira do cavalo nacional”, salienta.Tanto a Feira Nacional do Cavalo (FNC) como a Feira Internacional do Cavalo (FIC), ambas na vertente profissional, complementam-se com a Feira de S. Martinho. Para Veiga Maltez, é de manter o actual figurino aperfeiçoando-o ainda mais. “Já se atingiu um patamar de quase excelência e os passos a dar terão de ser no sentido de se manter ou melhorar este nível. A FNC e a FIC são espectáculos espontâneos e obrigatórios, a que junta uma carga histórica secular da Feira de S. Martinho. Uma manifestação com cavaleiros, amazonas, carruagens na manga, carregada de história e identidade cultural”, explica o edil.Por esse motivo o figurino das actividades é para manter e os espectáculos musicais não são prioridade para a organização. Há uma diversidade e animação proporcionadas pelas pessoas que não justifica a aposta musical. “Eu gosto de ver e bailar sevilhanas mas não se enquadram na nossa feira”, exemplifica Veiga Maltez. O autarca destaca os cerca de um milhão de visitantes que se calcula que visitem a capital do cavalo durante os dias do evento, tratando-se de uma feira franca onde não se pagam entradas.Do rol de actividades, destaca o concurso nacional oficial do cavalo de sela da FNC, a vertente cultural com exposições temáticas sobre o cavalo. O lançamento de edições ligadas à Golegã, como “II Edição da Feira da Golegã – origens à actualidade”, de Paulo Oliveira. Ou o livro de Serrão de Faria, “Solar do cavalo – Município da Golegã”, em conjunto com a vertente científica, como workshops, congresso e seminários.A 12 de Novembro o presidente da Câmara da Golegã destaca a recepção aos municípios integrantes de rede EuroEquus (Rede Europeia de Cidades Ligadas ao Cavalo) que, além da Golegã, inclui Jerez de la Frontera (Espanha), Warengem (Bélgica) e Pardubice (Rep. Checa). Desde os quatro anos que Veiga Maltez frequenta o Largo do Arneiro. Veste o fato e a jaqueta no dia de S. Martinho para a feira onde é e foi um pouco de tudo. Médico da feira, criador de cavalos, autarca e cidadão.

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