26º Aniversário | 20-11-2013 15:32

Uma revolução ambiental com grande impacto económico

Em 1999, quando foi inaugurada, a Resitejo (Associação de Gestão e Tratamento dos lixos do Médio Tejo), situada no Eco-Parque do Relvão, Carregueira, no concelho da Chamusca, tinha uma dúzia de funcionários. Agora tem cerca de duas centenas (220) e trabalha todos os dias do ano, 24 horas por dia. O caminho percorrido é notável em termos ambientais e a nível económico. A recolha selectiva de resíduos e a central de triagem, são algumas das chaves do sucesso. E, este ano, entrou em funcionamento um equipamento considerado revolucionário uma vez que permitirá valorizar mais de noventa por cento dos resíduos urbanos colocados nos contentores indiferenciados. Com este úlitmo investimento a associação fica dotada com um sistema de valorização de “lixo” único no mundo. A nova Unidade de Tratamento Mecânico visa desviar do aterro a fracção orgânica dos resíduos indiferenciados produzidos na região, mais de metade das 75 mil toneladas recolhidas anualmente. À produção de 20 mil toneladas de biomassa previstas acrescem 30 mil de combustível derivado de resíduo (de alta eficiência energética) a consumir em unidades de valorização energética. Com a valorização de 90% dos resíduos indiferenciados recolhidos, prevê-se prolongar a vida útil do novo aterro para mais de 100 anos. Ao começar a receber resíduos indiferenciados de entidades externas, a unidade duplica a produção, explorando toda a capacidade instalada. Apesar das tecnologias do sistema já estarem disponíveis no mercado há algum tempo, a sua conjugação e o processo implementado é pioneiro tendo sido, por isso, patenteado.A grande reviravolta na Resitejo começou a 9 de Dezembro de 2004 com a entrada em funcionamento da central de triagem. O “lixo” doméstico que os cidadãos separam e depositam nos ecopontos começou a ser devidamente seleccionado e enviado para reciclagem. As campanhas de sensibilização e o despertar da consciência cívica e ecológica de uma parte significativa da população do Médio Tejo foi determinante mas teria menos impacto se a Resitejo não tivesse apostado no aumento dos ecopontos. O rácio é de um ecoponto por cada 150 habitantes e a média de material enviado pela Resitejo para reciclagem também é das melhores do país.  As mais recentes apostas na recolha e tratamento de resíduos recicláveis também estão a resultar. Todos os concelhos servidos pela Resitejo já têm instalados contentores para recolha de óleos domésticos usados. A Resitejo integra os municípios de Alcanena, Chamusca, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.

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