Esta ideia de levar uma oliveira que é um símbolo de Mouriscas, que está repleta de história e histórias e que tanto diz à sua população, é um disparate completo. Não sei se a oliveira tem 3540 anos ou 3500 mas tenha a idade que tiver deve ficar onde está até morrer. Quem for de Mouriscas e conhecer a oliveira experimente imaginar o local onde ela está hoje sem ela lá estar e perceberá o que eu estou a dizer. Eu acredito que a pessoa que teve a ideia de levar a árvore para Londres nunca terá apoio para uma coisa assim. Para os londrinos a oliveira não significa nem nunca significará nada de especial para além de ser uma curiosidade. Para as Mouriscas é uma parte de si e da sua identidade que ali está. Deixem a árvore em paz meus senhores!
João Tiago de Mendonça

Deixem lá estar a oliveira onde está, na terra que conhece há milénios. Trata-se de um valor do lugar. Uma oliveira não é um obelisco de pedra para se andar a transportar de um lado para o outro para evocar seja o que for.
Inês Beleza Barreiros

Senhor Guilherme Rosa. Se quer verdadeiramente evocar a aliança entre Inglaterra e Portugal, em vez de levar a velha oliveira das Mouriscas para Londres, traga para as Mouriscas a torre do Big-Ben. Vai ver que a visibilidade será muito maior. De certeza que vai ser notícia em todos os meios de comunicação social do Mundo. Ao invés, a transladação da oliveira para Londres, que nunca irá acontecer, aposto com quem quiser, só vai ser notícia nos jornais locais que se abismam com qualquer coisa.
Valdemar

Devia ser proibido vender património que é de todos. Uma árvore de mil anos tem de ser monumento nacional. Em Londres a oliveira morre. É por essa razão que não crescem lá oliveiras. Quer uma árvore morta como símbolo da amizade? Depois de mil anos em que viveu saudável, ir oferecê-la para ela morrer vai ser símbolo sim, do fim da amizade e não da sua permanência. Deixe a árvore permanecer por mais mil anos onde ela pode sobreviver às brincadeiras dos humanos que nunca chegam nem a um quinto da sua idade. Escolha um símbolo que possa ficar vivo para uma amizade que perdure e se mantenha viva.
Mónica Almeida Casqueira

Existe uma oliveira na freguesia da Zibreira, concelho de Torres Novas, perto do Rio Almonda, que é tão grande que antigamente uma junta de bois cabia e cabe no enorme buraco que tem no tronco. Chamar-se a oliveira das Conchadas.
Victor Craveiro