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Região com 320 bombeiros disponíveis durante fase crítica da época de incêndios

Em 2016 o distrito de Santarém registou 1.077 ocorrências e uma área ardida de 4.069 hectares

O distrito de Santarém vai ter 320 bombeiros disponíveis 24 horas por dia durante a fase ‘Charlie’ de combate a incêndios florestais (Julho a Setembro) e contará com 10 brigadas em “pré-posicionamento” sempre que haja alerta amarelo ou superior.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para o distrito foi apresentado em Santarém pelo comandante distrital operacional Mário Silvestre, numa sessão que contou com a presença do secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, e de diversos autarcas e forças de segurança e protecção civil da região.
Mário Silvestre afirmou que em 2016 o distrito registou 1.077 ocorrências e uma área ardida de 4.069 hectares - 59% dos quais registados num único incêndio, em Agosto, nos concelhos de Abrantes e Sardoal -, advertindo que o risco “não diminuiu, mantém-se” e adiantando que os meios disponíveis este ano serão idênticos aos do ano passado.
O dispositivo distrital contará com 10 brigadas de combate a incêndios colocadas em pré-posicionamento sempre que haja alerta amarelo ou superior, estando disponíveis 24 horas por dia, na fase Charlie, 50 veículos de combate a incêndios e 23 autotanques, num total de 320 bombeiros.
Organizado em cinco grupos de combate a incêndios, o dispositivo distrital terá duas viaturas de comando e comunicações (uma sediada em Pernes e outra em Ferreira do Zêzere), dispondo de 1.700 bombeiros mobilizáveis.
Contará ainda com 17 equipas dos sapadores florestais, 14 das associações de produtores florestais e nove da AFOCELCA (Agrupamento Complementar de Empresas, criado em 2002 pelas empresas Aliança Florestal/Grupo Portucel-Soporcel, Celbi/Stora-Enso e Silvicaima/Caima), que disponibiliza igualmente um meio aéreo localizado na zona de Abrantes.
No centro de meios aéreos de Ferreira do Zêzere estará um helicóptero pesado (para ataque ampliado a incêndios) e um ligeiro, no de Pernes um ligeiro e no do Sardoal um médio, todos estes para ataque inicial, adiantou.
O dispositivo contará ainda com máquinas de rasto dos municípios e das associações, fundamentais na atuação pós combate, tendo o secretário de Estado reafirmado que este ano serão os militares a avançar na fase de rescaldo, dando descanso aos bombeiros.
Jorge Gomes adiantou que 1.380 militares estão a receber formação, até meados de Maio, da Força Especial de Bombeiros e sublinhou o facto de, este ano, estarem disponíveis 18 equipas de reforço nas zonas de maior risco formadas por elementos de distritos com menos risco.

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