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Câmara injecta 64 mil euros na Euterpe Alhandrense para realização de obras
Sede da Euterpe Alhandrense, onde funciona o Conservatório Regional Silva Marques, vai entrar em obras

Câmara injecta 64 mil euros na Euterpe Alhandrense para realização de obras

Trabalhos incluem melhorias nos sistemas de detecção de incêndios. Presidente do município de Vila Franca de Xira justifica atribuição de apoio com o risco sério do Conservatório Silva Marques perder apoios financeiros do Estado para ministrar curso de dança.

O edifício sede da Sociedade Euterpe Alhandrense (SEA), onde funciona também o Conservatório Regional Silva Marques, em Alhandra, vai receber obras de reforço da segurança interna no valor de 64 mil euros, dinheiro proveniente de fundos municipais.
A proposta de atribuição de um apoio extraordinário à SEA foi aprovada por unanimidade na última reunião pública do executivo. O investimento é considerado fundamental para que o Conservatório, que tem cerca de 400 alunos, possa continuar a ministrar o curso de dança naquele edifício.
A proposta explica que os trabalhos a realizar na sede da SEA abrangem o sistema automático de detecção de incêndio, o sistema automático de detecção de gás, renovação das saídas de emergência para o salão e barras anti-pânico, bem como colocação de nova sinaléctica e sinalização de emergência. Estas obras, explica o documento, são essenciais para que o Conservatório possa continuar a ministrar o curso de dança, no âmbito do ensino artístico especializado.
Caso estas medidas de auto-protecção não fossem realizadas, o Conservatório teria de encerrar todas as actividades relacionadas com esse curso, conforme ofício enviado à SEA pela Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares. O edifício da SEA é bastante frequentado e há muito que precisava desta intervenção. A proposta justifica também a relevância da Euterpe no contexto da dinâmica cultural, desportiva e recreativa da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz.
“Sem este apoio a SEA corria um sério risco que a dança se extinguisse e não houvesse apoio dos Ministérios da Cultura e da Educação, nesta área da dança, que tem cada vez mais expressão. Temos de fazer um esforço de acompanhamento nas várias áreas da cultura. Ou há este apoio da câmara ou os apoios do estado são suspensos”, explicou o presidente da câmara, Alberto Mesquita.
O autarca garante que, devido à boa gestão e contabilidade das contas municipais, no futuro, outras associações que passem pela mesma situação poderão ser ajudadas pela câmara.

Câmara injecta 64 mil euros na Euterpe Alhandrense para realização de obras

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