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Cruzamento no Carregado continua a ser dor de cabeça para os automobilistas
Cruzamento da EN1 com a EN3 no Carregado é uma dor de cabeça diária para milhares de pessoas

Cruzamento no Carregado continua a ser dor de cabeça para os automobilistas

Confluência da Nacional 1 com a Nacional 3 é local de elevada sinistralidade. Município de Alenquer diz estar a estudar solução para desviar trânsito pesado que chega da Nacional 3 vindo de Azambuja e do nó do Carregado. Cruzamento é uma dor de cabeça para quem circula entre Vila Franca de Xira, Carregado e Azambuja.

O perigoso cruzamento à entrada do Carregado, na intersecção da Estrada Nacional 1 com a Estrada Nacional 3, continua sem uma solução à vista, para desconforto dos milhares de condutores que diariamente são obrigados a passar naquele local durante as suas deslocações pendulares entre Vila Franca de Xira, Carregado e Azambuja.
Sobretudo condutores que circulam para as dezenas de empresas e fábricas situadas no eixo Azambuja/Carregado. O cruzamento, além de ser responsável por filas que se arrastam ao longo de quilómetros, tem também sido palco de acidentes frequentes, a maioria sem gravidade mas que acabam por comprometer a circulação e segurança rodoviária.
Já por diversas vezes estiveram no local os técnicos da Infraestruturas de Portugal (IP), entidade responsável por aquela via, a estudar possíveis soluções mas as mesmas nunca viram a luz do dia. Pedro Folgado (PS), presidente do município de Alenquer, explica a O MIRANTE que não há hipótese de acabar com o polémico cruzamento e nele construir uma rotunda, por causa da falta de espaço.
“Um pesado não tem espaço de varrimento suficiente para dar a volta à rotunda com uma galera, não cabe, só mandando prédios abaixo e isso é algo que não está em equação”, diz o autarca. O município está a estudar uma forma de criar uma via alternativa para os pesados, uma via alternativa de acesso a Vila Franca de Xira que permita aos pesados que saem da Auto-Estrada do Norte (A1) ou venham da Azambuja, não terem de entrar dentro do Carregado, refere Pedro Folgado.
Caso os camiões sejam desviados para outras vias, o perigoso cruzamento pode receber obras de construção de uma rotunda, mas apenas para servir veículos ligeiros. A dificultar ainda mais a solução está o acesso à estrada de Arruda dos Vinhos, que também é feito naquele cruzamento. A colocação de semáforos também não é uma solução viável, devido à enorme quantidade de trânsito que ali circula todos os dias, em particular nas horas de ponta.
“Já colocámos à Brisa (concessionária da A1) a possibilidade de deixar os camiões usarem a auto-estrada gratuitamente para não entrarem no Carregado mas essa entidade comunicou-nos que não está disponível para abraçar essa solução. É uma pena que a Brisa tenha essa postura e que não haja essa hipótese”, lamenta o autarca.
A esperança de Pedro Folgado é que, no âmbito da futura renegociação da concessão da auto-estrada, possa ser possível voltar a introduzir essa solução nas negociações.

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