Sociedade | 11-12-2004 12:00

Empresa espanhola quer investir 1.000 ME em Torres Novas

A empresa espanhola Masa quer construir, no concelho de Torres Novas, um empreendimento de perto de 7.000 moradias, com um campo de golfe, num investimento de cerca de um 1.000 milhões de euros.

Uma empresa espanhola quer construir, no concelho de Torres Novas, um empreendimento de perto de 7.000 moradias, com um campo de golfe, num investimento de cerca de um 1.000 milhões de euros.O investimento está ainda dependente da elaboração de um protocolo com a autarquia, condição posta pela empresa, que tem ponderado a possibilidade de se instalar noutro ponto do país ou de Espanha dada a ausência de consenso entre as forças políticas presentes na autarquia torrejana.O empreendimento prevê a construção de 6.818 vivendas numa área de perto de 300 hectares de terreno situado na freguesia de Brogueira, nas proximidades da Reserva Natural do Paúl do Boquilobo, tendo como público- alvo reformados de países do Norte e Centro da Europa.Francisco Gago, responsável pela PTN, Prefabricados Castelo, uma das empresas do consórcio promotor do investimento, sediada em Torres Novas, afirmou que outra associada, a Masa, tem em construção seis outros empreendimentos do género em Alicante e Múrcia, querendo desconcentrar o investimento.Apesar de em Portugal existirem outros concelhos interessados no empreendimento, nomeadamente Silves e Ourique, na opção por Torres Novas pesou o facto de a PTN ter aqui a funcionar uma das suas nove fábricas.Para o presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, António Rodrigues (PS), o investimento é de todo o interesse, pois, além de não implicar qualquer tipo de custo para a autarquia, irá criar mais de 1.500 postos de trabalho e contribuir para o desenvolvimento económico não só do concelho como da região e do país.António Rodrigues acredita que o projecto pode arrancar em 2005, em áreas em que o Plano Director Municipal permite a construção, até para servir de "montra de promoção", sendo as previsões de que, a um ritmo de construção de 800 a 1.000 casas por ano, o empreendimento possa estar concluído em 10 anos.O presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém, Nersant, José Eduardo Carvalho, sublinhou que o investimento privado em curso neste momento no distrito é de 145 milhões de euros, o mais baixo dos últimos 12 anos, e que os projectos de intenção existentes para a região, incluindo Fátima, não ultrapassam os 300 milhões de euros."Um investimento desta natureza, com a dimensão e o volume apresentados, anima a actividade económica do distrito", afirmou, sublinhando as garantias de que os promotores irão subcontratar empresas da região e angariar mão-de-obra local, prevendo-se a necessidade de 5.000 trabalhadores nos seis anos de construção.

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