Sociedade | 14-03-2005 10:50

ANECRA contesta subida portagens

A Associação Nacional de Empresas de Comércio e Revenda de Automóveis (ANECRA) contestou hoje a subida generalizada das portagens nas auto-estradas motivada pela descida das tarifas para os monovolumes.Nas conclusões de um encontro de associados reunidos hoje em Leiria, a ANECRA considera "perturbador que, por causa de 30 mil unidades de monovolumes, todo o parque circulante tenha tido um aumento de custo nas portagens"."Tudo isto, só para satisfazer uma promessa feita na AutoEuropa" pelo Governo cessante, que "teve pouca consideração pelo sector automóvel como um todo", provocando uma "discriminação negativa", que prejudica a "grande maioria dos automobilistas portugueses".Por outro lado, a ANECRA lamenta que o critério para distinguir os veículos seja a sua altura e não o seu peso, a característica que é mais responsável pelo "desgaste desses eixos viários".Na reunião de hoje, os associados contestaram também o crescimento acentuado da importação de veículos usados, aumentando a degradação do parque nacional, uma situação que é facilitada pelo facto destes automóveis terem uma redução de Imposto Automóvel que pode ir até aos 80 por cento.Em paralelo, o sistema de incentivos ao abate de veículos em fim de vida permanece "burocrático, enfadonho e ineficaz", acusa a ANECRA."Basta dizer que, em Portugal, foram abatidos 30 mil veículos nos últimos quatro anos, e, em Espanha, 2,3 milhões, desde 1997", exemplificou Neves da Silva, secretário-geral da ANECRA.No caso dos seguros, a associação criticou também o comportamento de algumas companhias que restringem as oficinas disponíveis para o segurado à sua rede de associadas, o que viola a legislação em vigor.Nesse sentido, a ANECRA está a negociar com associações de consumidores para tentar encontrar uma plataforma comum para impor às seguradoras o cumprimento da lei, acrescentou Neves da Silva.

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