Sociedade | 13-02-2008 13:47

Abrantes vai apresentar razões da contestação à barragem no Tejo

O presidente da Câmara de Abrantes anunciou que vai expor, no dia 25, ao ministro do Ambiente, as preocupações das populações e dos órgãos autárquicos concelhios com os impactos da construção de uma barragem a montante de Constância. "Queremos que o Governo conheça as razões das tomadas de posição dos órgãos autárquicos e das populações", disse Nelson Carvalho (PS), sublinhando que o pedido de audiência a Nunes Correia visa "um melhor esclarecimento para uma decisão com um máximo de informação".Tendo em conta a fase actual do processo - preparação do caderno de encargos para o concurso do estudo de avaliação do impacto ambiental -, o autarca disse não estar, para já, muito preocupado, tendo expectativa de que o ministro será sensível aos argumentos do município. A Câmara de Abrantes encomendou um parecer técnico sobre o impacto sócio-económico do projecto da chamada barragem de Almourol, a construir a montante de Constância, esperando ter um relatório "até ao final do mês de Abril". Segundo a autarquia, o parecer deverá identificar os impactos sociais e económicos e a relação custo-benefício da exploração do potencial hidroeléctrico. Na tomada de posição aprovada pelo executivo municipal (com a abstenção do PSD) a seguir à aprovação, a 07 de Dezembro, da versão final do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico, a autarquia frisou que, a manter-se a cota 31 e a localização proposta, os impactos verificar-se-ão "quase exclusivamente" no concelho de Abrantes.

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