Sociedade | 11-07-2008 13:46

Câmara de Vila Franca reforça meios na higiene urbana

A Câmara de Vila Franca vai investir 300 mil euros na instalação de mais ilhas ecológicas pelo concelho. O anúncio surge depois do debate sobrea conservação dos contentores e a recolha do lixo na cidade de Vila Franca de Xira que decorreu durante a reunião pública do executivo municipal de 2 de Julho. Nuno Libório (CDU) falou de uma “inaceitável degradação da imagem do município que está a colocar em causa a higiene e salubridade pública com factores que concorrem para a perda da qualidade de vida”. Presidente da câmara, Maria da Luz Rosinha (PS) considera que o problema foi “dramatizado” e aconselhou a que se abordem os assuntos com realismo.Na rua, as opiniões também se dividem. O proprietário de uma mercearia na Quinta da Mina, em Vila Franca de Xira, diz que o lixo é recolhido todos os dias e não tem qualquer razão de queixa. Quando vai colocar o lixo de manhã, os contentores estão quase sempre vazios e não se queixa do mau cheiro. Opinião diferente tem Guilhermina Pina, do Bom Retiro, que defende um tratamento mais eficaz dos contentores. “Estão sujos, cheiram e às vezes custam tanto a fechar que ficam abertos e tudo”, explica.O vereador socialista responsável pelo serviço, Vale Antunes, desdramatiza as críticas da oposição alegando que “hoje em dia raramente há lixo a transbordar”. “Acompanho os trabalhos dos funcionários e uma das dificuldades que sinto é algum lixo que é descuidadamente deixado fora do contentor quando esse nem sequer está cheio. Isso é que dá a imagem que aquilo não está limpo”, defende.Os serviços de limpeza municipais fazem uma recolha diária, incluindo sábados e domingos, a quase todos os contentores do concelho. A lavagem interior dos contentores é assegurada por um veículo municipal e efectuada três vezes por ano. A autarquia tem uma segunda viatura para o efeito avariada, pelo que vai recorrer a uma empresa privada para auxiliar os trabalhos de limpeza com outra viatura.A deliberação foi tomada em Janeiro deste ano e no final de Junho deverá ser adjudicado o contrato com a nova empresa. O contrato terá a duração de um ano, renovável até três. Durante a reunião do executivo, a presidente da câmara, Maria da Luz Rosinha, considerou que a questão foi “dramatizada” pelo vereador comunista. “Quero dizer-lhe que os papéis e os sacos plásticos não nascem do chão. Estamos a falar de uma questão de atitude. É bom que tenhamos uma atitude de sensibilização e responsabilização e não estejamos sempre a dizer que é o serviço municipal que funciona mal”, defendeu.O vereador Nuno Libório referiu afirmou que “não foi difícil perceber a gravidade da situação no terreno”. As situações mais graves ocorrem, segundo os comunistas, na Rua Brigadeiro Fernando Alberto de Oliveira e da Avenida Capitão Meleças, ambas em Alverca, no Quintanilho (Vialonga), na Quinta da Mina (Vila Franca de Xira), no centro da Vila de Sobralinho e junto à EN10, em Alhandra.

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