Sociedade | 14-07-2008 10:14

As aberrações da toponímia escalabitana

Umas têm casas e não têm nome. Outras têm nome mas não têm casas. Falamos de ruas na cidade de Santarém onde a toponímia é um paradoxo difícil de explicar e também, pelos vistos, complicado de resolver. No populoso Bairro de São Domingos não faltam nomes. Faltam é casas para que algumas artérias mereçam o estatuto de rua. Como a rua Joaquim Luís Gomes, que apenas serve garagens e as traseiras da Unidade de Saúde Familiar local. Ali perto há outras aberrações toponímicas já com alguns anos, como as pracetas Francisco Pereira Viegas e Actor Mário Viegas que à partida não passam de vulgares ruas com prédios de habitação de ambos os lados. Já a praceta Fernando Lopes-Graça é uma espécie de baldio cheio de ervas nas traseiras de um bloco de apartamentos. Quanto à praceta Celestino Graça é um arruamento normalíssimo onde também não se adivinham características de praceta.O vereador com o pelouro da toponímia recorda que tem vindo a ser feito um esforço para resolver esses e outros problemas. Ricardo Gonçalves (PSD) diz que o regulamento de toponímia foi aprovado apenas há cerca de meio ano, ficando estabelecido claramente o que é uma rua ou uma praceta, por exemplo. O município contacta também as juntas de freguesia quando começam a ser construídas novas urbanizações, a fim de recolher sugestões para topónimos. “Estamos a tentar recuperar essas situações atrasadas”, diz o autarca, reconhecendo que ainda há “um grande trabalho a fazer” nesse campo.Notícia mais detalhada na edição semanal de O MIRANTE.

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